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IBGE: compra de produtos alimentícios sofre queda de 4,8% no DF

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira (10/8) a Pesquisa Mensal de Comércio

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1 de 1 supermercado-mecado (3) - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O volume de vendas do comércio varejista no Distrito Federal registrou queda de 2,2% em junho de 2022, frente a maio, no indicador mensal, com ajuste sazonal, ou seja, levando em consideração as variações tradicionais do setor. O grupo pesquisado que puxou o índice foi o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, o qual resultou em 4,8% para baixo.

Os dados trazem a maior retração do comércio desde dezembro do ano passado, quando o encolhimento foi de 4,8%. Além disso, comparado com os outros estados pesquisados, o do DF é o pior resultado.

As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quarta-feira (10/8) a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de junho.

Os setores mais afetados, os quais tiveram perda e puxaram a queda do índice geral, foram:

  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,8%), seguindo trajetória de baixas desde agosto de 2020, à exceção de abril de 2022 (1,3%);
  • Tecidos, vestuário e calçados (-20%), interrompendo sequência de três altas consecutivas;
  • Móveis e eletrodomésticos (-21,9%), seguindo trajetória de quedas desde julho do ano passado, à exceção de março de 2022 (10,2%).

Considerando o comércio varejista ampliado — que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, além de materiais de construção –, o volume de vendas em junho na capital federal caiu 4,3% em relação ao mês anterior. Frente a junho de 2021, a queda bateu 6,6%.

Quanto à variação de receita nominal — diferença entre receitas e despesas totais — de vendas do comércio varejista no Distrito Federal, a pesquisa registrou no mês de referência uma diminuição de 1,2%, quando comparado com maio, na série com ajuste sazonal. Quando relacionado ao equivalente período de 2021, na série sem ajuste sazonal, houve alta de 18%.

O varejo da capital federal encontra-se 10,3% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, de antes da pandemia. Ao nível nacional, houve variação de -1,4% em junho comparado a maio, o pior resultado desde dezembro de 2021.

No primeiro semestre do ano, há ainda uma alta acumulada de 2,9% frente ao mesmo período de 2021, e, nos últimos 12 meses, perda de 3,1% na comparação com os 12 meses anteriores. Este último indicador segue com variações negativas desde abril de 2020.

As altas de junho no DF

Em junho de 2022, no Distrito Federal, cinco das oito atividades pesquisadas registraram altas no volume de vendas do varejo na comparação com o mesmo período de 2021. Veja lista:

  • Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (61,7%), interrompendo sequência de duas quedas consecutivas;
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,2%), seguindo em alta pelo quinto mês consecutivo;
  • Livros, jornais, revistas e papelaria (17,4%), seguindo em alta desde março de 2022;
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,2%), seguindo em alta desde julho de 2020;
  • Combustíveis e lubrificantes (8,9%), seguindo em alta pelo quinto mês consecutivo.

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