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Homem é preso por estuprar sobrinha de 10 anos: “Acho que tô grávida”

Abusos só foram descobertos após menina achar que estava grávida e contar a uma professora. Agressor foi alvo de operação da DPCA

atualizado

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homem de costas
1 de 1 homem de costas - Foto: Reprodução

Policiais da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) prenderam um homem de 27 anos que estuprava a própria sobrinha, de apenas 10 anos. A criança foi violentada pelo menos três vezes durante o ano de 2009. O agressor foi preso nessa terça-feira (18/5), escondido na cidade goiana de Iporã.

Contra ele já havia uma decisão condenatória estipulando o cumprimento de uma pena de 14 anos de reclusão pelos estupros cometidos contra a criança.

A prisão ocorreu no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data foi escolhida em memória da menina Araceli Crespo, que foi raptada, drogada, estuprada e assassinada no Espírito Santo, no dia 18 de maio de 1973.

De acordo com as investigações, os estupros ocorreram em Planaltina, onde a vítima, à época com 10 anos, morava com os pais. O agressor residia em uma casa perto e aproveitava para cometer os abusos quando a mãe da menina a pedia para levar recados ao tio ou resolver algum problema.

Os abusos foram descobertos por uma professora da criança. A menina desabafou com a docente revelando o receio de estar “grávida de um namorado”.  Atordoada, a professora entrou em contato com a mãe da menina logo em seguida. Em uma conversa, a garotinha revelou que o autor dos estupros era o tio.

Após exames, ficou constatado que a menina não estava grávida.

Segundo a delegada-chefe da DPCA, Simone Pereira, o preso será recambiado para o sistema penitenciário da Papuda. “Como o inquérito foi instaurado aqui na época e a sentença condenatória foi expedida pela Justiça do DF, o sentenciado cumprirá a pena em nosso sistema carcerário”, explicou.

Entre janeiro e dezembro do ano passado, 1.517 crianças e adolescentes foram vítimas de estupro de vulnerável na capital da República, segundo dados do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Os mais de 1,5 mil casos incluem, além de outras situações, a conjunção carnal ou a prática de outro ato libidinoso com menor de 14 anos. Ceilândia foi a região administrativa com o maior número de ocorrências, 92, contra crianças e adolescentes.

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