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GDF destaca escolta para saída de 31 caminhões de combustível no SIA

Enquanto restrição persistir, recurso será priorizado para serviços essenciais, como primeiros socorros, segurança e limpeza pública

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Protesto no SIA
1 de 1 Protesto no SIA - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), afirmou, em coletiva de imprensa convocada por ele no Palácio do Buriti na tarde desta sexta (25/5), que 31 caminhões-tanque entraram na distribuidora da Petrobras localizada no Setor de Indústria e Abastecimento e a saída desses veículos será garantida pela Polícia Militar.

Ao longo desta sexta, 13 caminhões com capacidades variando entre 23 mil e 60 mil litros deixaram a distribuidora com destino a postos que abastecem a frota do GDF, conforme informou a liderança do bloqueio no SIA. Receosos das punições estabelecidas em diversas decisões judiciais, o grupo não interveio na saída de 10 veículos, por volta das 21h.

“Estamos priorizando os serviços essenciais, como saúde, segurança e limpeza pública”, informou o chefe do Executivo local. Rollemberg disse ainda que o objetivo principal neste momento é garantir a chegada dos caminhões de cargas inflamáveis à distribuidora e seu abastecimento. “Vamos levar [esses veículos] até os postos de abastecimento, com escolta, para que possam abastecer toda a população de Brasília”, assegurou.

Questionado sobre a suspensão de alguns serviços públicos, o socialista defendeu o cancelamento das aulas na rede pública de educação nesta sexta-feira e definiu prioridade nos casos de urgência e emergência na saúde, bem como a interrupção de atendimentos da atenção primária e de cirurgias eletivas.

No entanto, manifestantes prometeram não deixar o local.

Veja vídeo:

 

Quando os caminhões começaram a deixar o terminal, algumas pessoas tentaram impedir a passagem, mas os veículos conseguiram avançar.

 

 

Alíquota ICMS
Em resposta a um pedido da Câmara Legislativa para que o Executivo envie um projeto de lei reduzindo a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), Rollemberg desconversou.

Segundo o governador, “a grande pauta dos caminhoneiros é a isenção do PIS/Cofins e a redução da margem de lucro da Petrobras. Até porque, neste momento, estamos impedidos de fazer qualquer redução de ICMS” – alegou Rollemberg, justificando que a redução do imposto é vedada em ano eleitoral.

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