Após o túmulo do serial killer Lázaro Barbosa ter sido violado na quarta-feira (15/3), no Cemitério de Cocalzinho de Goiás, a Polícia Científica do estado realizou perícia do local e descartou que o corpo dele tenha sido revirado.
Apesar das suspeitas iniciais de que a cabeça ou outras partes do corpo teriam sido levadas durante a violação, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) constatou, após a perícia, que tanto o caixão quanto os restos mortais de Lázaro se mantiveram intactos, tendo apenas a sepultura sido violada, por meio de uma escavação. A investigação do caso, segundo a polícia, continua.

PCGO descarta que cabeça tenha sido levadaDivulgação/PCGO

Cemitério de Cocalzinho de GoiásDivulgação/PCGO

Caixão e restos mortais não foram levadosDivulgação/PCGO

A investigação do caso, segundo a polícia, continuaDivulgação/PCGO

Lázaro Barbosa passou 20 dias fugindo da polícia depois de ter matado uma família no Distrito Federal em 2021Divulgação/PCGO

Cova de Lázaro foi reviradaReprodução/Redes sociais
Na quarta (15/3), a viúva de Lázaro, Helen, foi ouvida. “Outras inquirições já estão agendadas para os próximos dias, no intuito de se chegar à autoria delitiva, bem como à identificação da motivação para referido ato”, confirmou a PCGO.
Lázaro Barbosa passou 20 dias fugindo da polícia depois de ter matado uma família no Distrito Federal em 2021.
Vídeo
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a sepultura de Lázaro Barbosa violada no Cemitério de Cocalzinho de Goiás.
Assista abaixo:
Túmulo de Lázaro Barbosa é violado em Cocalzinho de Goiás pic.twitter.com/tGXdGuNvxX
— Tucumã mídias 04 (@Tucumamidias) March 16, 2023
Um coveiro foi quem percebeu que o túmulo foi revirado na quarta-feira (15). Ele avisou a a administração do cemitério, que alertou a Polícia Civil de Goiás, e o caso passou a ser investigado.

Policiais fizeram buscas no DF e em Goiás para encontrar Lázaro BarbosaGustavo Moreno/Especial Metrópoles

Corpo da Cleonice, uma das vítimas de Lázaro, foi encontrado no Incra 8, em BrazlândiaRafaela Felicciano /Metrópoles

Ação da polícia no IncraRafaela Felicciano /Metrópoles

Carro queimado por LázaroGustavo Moreno/Especial Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Gustavo Moreno/Metrópoles

Rafaela Felicciano /Metrópoles

Relembre o caso
Em 9 de junho de 2021, Lázaro matou quatro integrantes da família Vidal e espalhou terror no Distrito Federal e Entorno. Digitais dele foram encontradas na casa das vítimas, no Incra 9, Ceilândia.
Investigações apontam que Lázaro usou arma de fogo e faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15, após invadir a chácara em que eles moravam. O assassino ainda levou a mulher de Cláudio, Cleonice Marques de Andrade, 43.
O corpo dela foi achado no dia 12 de junho, por um grupo de moradores, empenhados nas buscas pela dona de casa. O laudo indica que Cleonice levou um tiro na cabeça e aponta indícios de violência sexual.
Parentes de vítimas de chacina exigem resposta
Após os assassinatos, Lázaro empreendeu fuga que durou quase um mês. O criminoso acabou morto por pelo menos 38 disparos, em 28 de junho daquele ano, após trocar tiros com policiais em uma mata nas imediações da casa da ex-sogra, em Águas Lindas (GO).