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É fake: Hran não deixou de atender vítimas de animais peçonhentos

Mensagem circula nas redes dizendo que Hran não atende mais tais pacientes. Mas, segundo a Saúde, local segue aplicando soro contra picadas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ambulância em frente do Hran
1 de 1 Ambulância em frente do Hran - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma mensagem circula no WhatsApp dizendo que o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) não atenderia mais vítimas de animais peçonhentos. O texto traz ainda uma lista de locais onde os pacientes, supostamente, poderiam encontrar diversos soros oferecidos pela rede pública. Contudo, de acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, a informação é falsa.

Em nota publicada neste sábado (6/11), a Saúde esclareceu que “não há desabastecimento deste tipo de soro nas unidades de saúde do Distrito Federal”. “No pronto-socorro do Hran estão disponibilizados os soros antiescorpiônico, antiofídico, antibotrópico, anticrotálico e antiaracnídeo, utilizados em casos de picadas de animais peçonhentos como escorpiões, aranhas e serpentes”, informa a pasta.

Ainda de acordo com a secretaria o Hran também está abastecido com o soro antirrábico, para uso em caso de mordidas de cães com suspeita de raiva.

De acordo com a pasta, o estoque desse tipo de medicamento é conferido semanalmente e, caso seja verificada alguma falta, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica solicita o reabastecimento à Rede de Frio Central.

Escorpiões no DF

O aparecimento de escorpiões em residências sempre é um sinal de alerta para os moradores, devido ao perigo do animal. No período de chuvas, a preocupação aumenta e é mais comum encontrá-los.

A Vigilância Epidemiológica registrou 921 chamados para captura do aracnídeo de janeiro a 22 de outubro deste ano. A pasta contabilizou nos primeiros 9 meses de 2021, 1.866 notificações de pessoas atacadas por escorpiões, cobras, aranhas, lagartas e abelhas.

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O biólogo da Vigilância, Israel Martins, explica que durante o período chuvoso o número das ocorrências aumenta devido a quantidade de água nas redes de esgoto, o que ocasiona a saída desses bichos e a migração desses para as casas. O especialista chama a atenção sobre o risco de acidentes e a importância do protocolo correto na hora de se remover o animal.

“Ao identificá-los, ligue para (61) 2017-1344. Os agentes vão se dirigir ao local e fazer a remoção desses animais”, alerta.

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