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Comerciantes e moradores da 209/210 Sul fazem abaixo-assinado contra bloco “Agoniza, mas não morre”

Desfile do grupo está previsto para o próximo sábado (7/2). Segundo os responsáveis pelo documento, o bloco desrespeitou a Lei do Silêncio e cobra ingressos para ocupar área pública

atualizado

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1 de 1 Samba - Foto: iStock

Em meio à confusão sobre a Lei do Silêncio no Carnaval deste ano, surge mais um confronto: comerciantes e moradores das Quadras 209 e 210 da Asa Sul entregaram um abaixo-assinado ao governador Rodrigo Rollemberg no qual demonstram preocupação com o desfile do bloco “Agoniza, mas não morre”, marcado para o próximo sábado (7/2) nas quadras.

No documento, ao qual o Metrópoles teve acesso, os comerciantes afirmam que um ensaio do bloco, realizado no último domingo (31/1) em um bar na 209 Sul, extrapolou o horário permitido pela Lei do Silêncio, até as 22h. Além disso, afirmam que os foliões ocuparam espaço público, mesmo quando tinham que pagar ingressos de R$ 20 para ter acesso ao evento.

O abaixo-assinado afirma ainda que o desfile do próximo sábado está na direção contrária à lei ao fechar a rua, “transformando-a em passarela do samba e cobrando ingresso sob o subterfúgio de vender camisetas”.

Segundo a organização do bloco “Agoniza, mas não morre”, todos os procedimentos legais para a ocupação da área e a realização do bloco foram tomados. “Temos as assinaturas dos comerciantes e das prefeituras das Quadras 209 e 210 e recebemos também o apoio do Governo do DF”, afirma Thaís Leal, uma das organizadoras da folia.

Sobre as acusações de que teriam ultrapassado o horário permitido por lei no fim de semana passado, Thaís afirma que o som foi desligado às 21h50 para não causar transtornos. Quanto à venda de ingressos, ela reconhece que isso ocorreu no último domingo (31), como forma de arrecadar dinheiro para o bloco principal no sábado (7), que será gratuito. Além disso, segundo a organizadora, o evento ficou confinado ao bar “Chiquita Bacana”, um espaço particular.

“Vamos vender as camisas no desfile, também para arcar com os custos da festa. Mas qualquer pessoa que quiser chegar será bem-vinda e terá acesso ao bloco”, diz. “Entendemos que as alterações podem causar alguns transtornos a moradores e a comerciantes, mas não custa nada ter um pouco de paciência só nesta época do ano”, finaliza Thaís.

Em nota, os organizadores do bloco reiteram que a festa, iniciada em 2014, “nunca descumpriu nenhuma exigência legal feita pela Administração de Brasília e sempre respeitou os horários de encerramento. Em todos os anos, obtivemos alvará desta Administração, apresentamos todos os documentos necessários para a realização dos nossos desfiles”. Afirmam ainda que “o bloco encerrará o som às 22h, por conta da lei do silêncio, cuidado que sempre teve, em respeito à população de Brasília”.

O Metrópoles tentou entrar em contato com os responsáveis pelo abaixo-assinado, mas eles não foram localizados.

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