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Começa coleta de amostras do viaduto que caiu na Galeria dos Estados

Material passará por análise em laboratório da UnB para que seja definido se a estrutura será recuperada ou demolida

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
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1 de 1 viaduto-MP-840×547 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Começou nesta quarta-feira (14/2) a coleta de amostras da parte que desabou no viaduto da galeria dos Estados no dia 6 de fevereiro. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) é a unidade responsável por colher as peças, que serão levadas para análise em laboratórios da Universidade de Brasília (UnB).

O diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto, explicou que já existe um levantamento de engenheiros da UnB, da autarquia e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER) sobre a área. “Somado à análise em laboratório, poderemos saber o que fazer com o restante do viaduto”, observou.

Peritos da Polícia Civil acompanham todo o processo de coleta e remoção das amostras. Com base na análise dos dados será decidido se é possível recuperar o que restou do viaduto ou se a estrutura deverá ser demolida e inteiramente reconstruída.

A decisão sobre como prosseguir sairá de uma reunião de representantes da Novacap, do DER e da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos com integrantes do Clube de Engenharia, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF (Crea-DF) e da UnB.

De forma simultânea à retirada do material, prosseguem as obras de escoramento definitivo do trecho danificado do viaduto e os últimos ajustes nas alças de ligação entre Eixinhos e Eixão para amenizar os problemas de tráfego na área.

A previsão é de que a passagem de pedestres e de veículos esteja liberada até a manhã desta quinta-feira (15).

A meta traçada pelo governo é terminar essas providências até o início da noite. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, vai vistoriar as obras ainda hoje.

O Executivo trabalha intensamente na área desde que parte do viaduto desabou. Após a queda, houve liberação de R$ 50 milhões da reserva de contingência para a preservação de pontes e outras obras em todo o DF.

As novas alças são uma solução para que os motoristas evitem as proximidades do viaduto. Além de evitar novo desabamento, o escoramento vai possibilitar a passagem de pedestres, bem como a atuação dos trabalhadores.

Antes do acidente, o governo já tinha investido R$ 67,7 milhões na manutenção de oito viadutos, desde 2015.

Além do viaduto da Galeria dos Estados, o Executivo local monitora a Ponte do Bragueto, que liga Asa Norte ao Lago Norte, e a Ponte Honestino Guimarães, a segunda de ligação entre Asa Sul e Lago Sul. Outras estruturas ainda serão avaliadas.

Menegotto disse que o governo vai monitorar também a Ponte das Garças, na qual serão feitos reparos na laje, danificada por batidas de caminhões que circulam com altura acima do permitido.

Para a Ponte JK, outra que receberá intervenções, já há até um projeto de reforma. Será aberta licitação dentro de 20 a 30 dias, a fim de que a obra seja iniciada.

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