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Brasilienses protestam contra morte de Luke, cão espancado no DF

Manifestação aconteceu na 715 Sul, quadra onde mora o homem acusado de matar o cão com, ao menos, 50 golpes de taco de beisebol

atualizado

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1 de 1 manifest - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Brasilienses se reuniram na 715 Sul, na manhã deste domingo (17/11/2019), para protestar contra a morte de Luke. O cão da raça labrador foi morto a pauladas no início deste mês por um morador da quadra. De acordo com a organização do evento, a expectativa era de que mais de 60 pessoas estivessem no evento.

O autor do crime é um engenheiro florestal, de 43 anos, que mora na quadra. Para cometer o crime de maus-tratos, ele alegou que animal havia o mordido. Ele desferiu 50 golpes no cão, usando um taco de beisebol. A proprietária de Luke, que é vizinha dele, denunciou o episódio na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul).

O morador da Asa Sul chegou a ser preso pelo crime, mas pagou fiança de R$ 5 mil e foi liberado. Segundo testemunhas, o suspeito instigou o próprio cachorro a atacar o labrador da vizinha, e os cães começaram a brigar.

Imagem cedida ao Metrópoles

Na última semana, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) multou em R$ 39.920 – equivalente a 40 salários mínimos – o engenheiro florestal. De acordo com o auto de infração do Ibram, o homem foi enquadrado na Lei 4060/2007.

O texto prevê multa para “todo aquele que, por ação ou omissão, concorra para a prática de maus-tratos a animais, verificada em local público ou privado, seja ou não o infrator o respectivo proprietário ou tutor, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, inclusive detentor de função pública, responde pelo descumprimento do disposto nesta lei, sem prejuízo de outras cominações legais”.

A tutora de Luke disse ainda, em depoimento à PCDF, que não interviu porque o agressor estava bastante alterado e temia também ser atacada. ONGs de proteção a animais do Distrito Federal manifestaram interesse em ingressar com ação civil pública contra o engenheiro por dano moral coletivo.

Omissão de cautela

Moradores da região já haviam registrado ocorrência contra a proprietária do animal morto pelo vizinho. Em 27 de outubro, uma mulher a denunciou por omissão. O cachorro estava sem coleira e atacou a vítima enquanto ela passeava pela quadra com o sobrinho, de 7 meses, e o afilhado, de 2 anos. Pelos dois casos recentes, ela responderá pelo crime de omissão de cautela.

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