metropoles.com

Brasília recebe primeira oficina de comércio de castanha de baru

Fruto do Cerrado tem se destacado entre as castanhas nacionais. Expectativa para 2019 é ampliar a produção em 50%

atualizado

Compartilhar notícia

Copabase/Reprodução
Homem-quebrando-baru-Divulgação-Copabase-
1 de 1 Homem-quebrando-baru-Divulgação-Copabase- - Foto: Copabase/Reprodução

A castanha de baru será um dos destaques do IX Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, que promete reunir 500 representantes de povos e comunidades tradicionais do bioma e acontece entre os dias 11 e 14 de setembro, na área externa da Funarte. A entrada é gratuita.

Neste ano ocorre a 1ª Oficina para o Comércio Justo e Solidário da Cadeia do Baru. Marcada para começar às 8h30 com um café de acolhimento, a oficina terá apresentações, rodas de conversa e trabalhos em grupo.

O evento com entrada franca é organizado pela Cooperativa Copabase, que apresenta um expressivo trabalho em torno da coleta e do beneficiamento do fruto do Cerrado que figura entre as castanhas brasileiras mais difundidas do país. Na última safra, em 2018, foram beneficiadas pela cooperativa 10 toneladas da castanha do Cerrado. A expectativa é que a próxima safra atinja a marca de 15 toneladas da castanha.

“O baru não é apenas um bem econômico que gera renda para as famílias extrativistas, mas também é um produto que gera autonomia e resgate da autoestima dos agricultores familiares extrativistas. Neste encontro vamos destacar os princípios de comércio justo que devem ser praticados entre as indústrias de alimentos, agricultores e extrativistas.”, afirma Dionete Barbosa, coordenadora técnica da Copabase.

Entre as atividades da programação está a Roda de Conversa com Fabrício Ribeiro, sócio da empresa Labra, que conta a história da marca com a comercialização do baru junto à agricultura familiar e comunidades locais. O negócio exporta a castanha para países como Estados Unidos e Canadá. ”As empresas precisam entender o importante papel das cooperativas, dos assentados e dos quilombolas para o Cerrado. Sem essas comunidades a preservação do baru não existiria”.

Compartilhar notícia