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Autor de feminicídio espancou a própria irmã por ela ter pegado roupa dele

O caso aconteceu em 2021, no Paranoá Parque. Dois anos antes de Jobervan Júnio matar Rayane Lima asfixiada com uma coberta, no Riacho Fundo

atualizado

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1 de 1 feminicídio-caub-riacho-fundo-junio-rayane-lima - Foto: Reprodução

Jobervan Júnio Lopes Lima, 21 anos, preso na madrugada de quinta-feira (2/3), após confessar ter matado Rayane Lima, 18, asfixiada com uma coberta, já espancou a própria irmã, no meio da rua, após a menina, com 15 anos à época, ter usado uma blusa dele sem permissão. A violência ocorreu em 2021, no Paranoá Parque. Dois anos antes de Jobervan tirar uma vida.

Em um vídeo, a adolescente narrou as agressões que teria sofrido pelo irmão: “Eu estava passando com um amigo, e ele me viu com a blusa que a namorada deu para ele. Aí ele não gostou e me mandou tirá-la”. “Eu pedi para ele esperar, e ele passou a correr atrás de mim. Me deparei com um arame e caí. Quando eu tentei levantar, ele já estava com as mãos nos meus cabelos e mandando tirar a blusa dele no meio da rua”, declarou.

Assista:

Conforme relatou a menor de idade, Jobervan passou a agredi-la com chineladas no rosto e a arrastá-la pelos cabelos. “Ele me arrastou para a casa pelos cabelos, batendo com a chinela no meu rosto e me xingando. Eu tentei correr e ele me deu um chute que acertou a minha barriga. Eu abaixei e ele começou a me enforcar”, contou.

“Ele disse, ainda, que se eu não tivesse tirado a blusa dele, ele disse que faria coisa pior comigo”, finalizou a adolescente.

Segundo o boletim de ocorrência, Lima costumava agredir física e verbalmente as duas irmãs mais novas. Porém, após o triste episódio narrado pela menina, uma medida protetiva foi imposta, e o criminoso ficou proibido de se aproximar das familiares.

Metrópoles apurou que Jobervan já foi indiciado por agressão, ameaça, violência doméstica e por tráfico. Na manhã de sexta-feira (3/3), inclusive, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva por ter matado Rayane asfixiada, no Caub 1, no Riacho Fundo 2, no Distrito Federal.

No momento do crime, a vítima se encontrava em casa, com o filho de 1 ano do casal. Os dois estavam separados desde novembro, segundo a Polícia Militar do DF (PMDF). Após uma agressão, a jovem o teria expulsado de casa, e ele ficou sem dar notícias desde então.

Na quinta (2/3), porém, o agressor reapareceu, dormiu na casa da jovem, agrediu-a de madrugada e a assassinou.

Passado em comum

Autor de um outro feminicídio que ocorreu na madrugada de quinta, Guilherme Nascimento Pereira, 29 anos, preso após matar Letícia Barbosa Mariano, 25, espancada, também foi indiciado por agredir e ameaçar de morte a própria irmã.

Guilherme teria, ainda, agredido verbalmente os próprios pais e quebrado objetos pessoais dele. Em 2020, o criminoso foi condenado a manter distância dos familiares.

Com longa ficha criminal, Pereira acumula passagens por roubo, interceptação, agressão, injúria, ameaça, violência doméstica e homicídio. Quando assassinou Letícia, inclusive, havia deixado há pouco tempo a prisão.

 

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