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Ícones do OnlyFans destacam as vantagens da plataforma: “Vida feita”

Em entrevista ao Metrópoles, produtoras de conteúdo adulto falam sobre o lado positivo de trabalhar com OnlyFans

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Only Fans - Privacy - Conteúdo adulto - vídeo
1 de 1 Only Fans - Privacy - Conteúdo adulto - vídeo - Foto: Getty Images

O sucesso das plataformas de conteúdo adulto é inegável. Entre as mais conhecidas, a OnlyFans é a que destaca. Por lá, até 2021, já existiam mais de 150 milhões de usuários cadastrados e 1,5 milhões de criadores de conteúdo. Mas, afinal, qual o lado bom deste fenômeno que ainda é carregado de estigma e de tabus?

Entre os benefícios elencados pelas modelos entrevistadas pelo Metrópoles, o dinheiro é, com certeza, o mais citado. “Hoje, estou com a minha vida completamente feita. Com casa, carro, meu silicone, as roupas e os acessórios que eu quero”, salienta Ollix Castre, modelo da plataforma.

Além disso, quem aderiu ao modelo de conteúdo adulto comenta sobre a liberdade de trabalhar com o que gosta. “Produzo conteúdo do jeito que eu quero, sabe? Faço completamente por diversão”, salienta a jovem, que há dois anos está no Only Fans e ostenta mais 260 publicações.

Aceitação

Para modelo Luiza Ambiel, de 50 anos, sua introdução ao conteúdo adulto aconteceu de forma gradual. Ex-participante da banheira do Gugu, ela conta que posou para Playboy e outras revistas +18 por volta dos 20 anos e, com o passar do tempo, os próprios fãs pediam para que ela reproduzisse o conteúdo na internet.

“Não foi uma decisão fácil, eu pensei bastante. Senti meu público, conversei com minha filha e algumas amigas que já estavam produzindo e decidi que queria fazer. Sempre foi um pedido dos meus fãs, portanto, eu vejo isso de forma muito positiva”, conta Ambiel.

“Eu já fiz nu artístico. Se der um ‘Google’, tem eu lá com as biquetas [sic] de fora, aos 20 anos. Então, eu falei, por que não? E acabei decidindo fazer”, revela ao Metrópoles.

Para Ollix, a decisão partiu de uma oportunidade. Influenciadora digital desde sua adolescência, ela conta que começou a fazer vídeos via streamming e que o pagamento tendia a ser melhor para quem produzisse fotos sensuais. “Eu nunca me importei de fazer essas fotos. Fazia abertamente. Pensei que poderia transformar esse dinheirinho [sic] em algo maior se usasse uma plataforma focada para isso”, conta.

“Eu sempre gostei também de fazer esses conteúdos. Gostava de tirar as fotos, de fazer os vídeos… Quando entrei para o OnlyFans, eu acabei juntando o útil ao agradável”, ressalta.

 

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Caminho sem volta

Para a criadora de conteúdo, um dos pontos a se considerar, antes de começar, é estar 100% certo de que quer investir na plataforma. “Nesse meio, não existe arrependimento. Uma vez que algo está uma vez na internet vai estar lá para sempre. Não adianta você vender algumas fotos e fingir que isso nunca aconteceu”, comenta.

“Sempre tive certeza do que queria e até hoje, em nenhum momento, me arrependi. Muito pelo contrário, me arrependo de não ter começado antes”, revela a brasiliense  sobre seu perfil no OnlyFans.

“Eu pensei muito nos meus fãs mas, principalmente, nas minhas fãs, as mulheres. Elas me acompanham muito mais que eles. Me preocupei com a forma que elas iriam encarar isso, como que eu ia abordar. Foi muito legal, teve uma aceitação bem boa”, comenta Luiza.

“É preciso entender também que alguns compradores são muito machistas, muitas pessoas que te julgam por inveja ou até mesmo por preconceito. O hate é inevitável. Infelizmente, você tem que trabalhar melhor sua cabeça porque você não pode ligar para opinião alheia ao trabalhar com esse tipo de coisa”, defende.

Para Luiza, o método para lidar de forma saudável com seu trabalho é encará-lo como uma ocupação qualquer. “Eu procuro não ficar pensando muito, ou dou uma pirada [sic]. Eu faço, curto, olho tudo… Mas eu não fico pensando muito”, finaliza.

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