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O PT é livre para caluniar, difamar e injuriar jornalistas

A única imprensa da qual o PT gosta é a da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua, expurgada de todas as vozes que contestem o regime

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles
1 de 1 Gleisi Hoffmann sob fundo preto - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

No domingo, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, foi ao ex-Twitter para açular os mastins do partido contra a jornalista Andreza Matais. Compartilhou falsas informações de um blog petista sobre como a jornalista e o veículo em que trabalha, o Estadão, produzem notícias. O ministro da Justiça, Flávio Dino, fez o mesmo. O youtuber Felipe Neto idem. Andreza Matais tornou-se alvo porque é a editora da reportagem que revelou que secretários do Ministério da Justiça receberam amigavelmente a mulher de um chefão do Comando Vermelho, conhecida como “a dama do tráfico amazonense”.

Andreza Matais e o Estadão são apenas o exemplo mais recente. O PT é livre para caluniar, difamar e injuriar jornalistas, sem que haja punição nenhuma. As associações jornalísticas são rápidas em condenar a direita que ataca editores e repórteres, mas permanecem caladas se é a esquerda que o faz. Quando condenam, é de má vontade. Natural. As associações jornalísticas são comandadas por esquerdistas.

A minha experiência pessoal mostra que o PT não se contenta em caluniar, difamar e injuriar jornalistas incômodos. Petistas e os seus cúmplices também censuram, intimidam judicialmente e levam para a polícia. Quantas vezes já quiseram me levar para a polícia? Quatro, pelo menos. Quantas vezes conseguiram? Duas.

Para perseguir jornalistas, o PT conta com sicários na própria imprensa e nas redes sociais. Alimenta blogs sujos e tem uma rede de militantes digitais especializados em emporcalhar com fake news a reputação de editores e repórteres. Esse negócio de gabinete do ódio foi inventado pelo PT, o partido hegemônico da esquerda brasileira, quando Lula estava enrolado no mensalão.

O PT só defende a imprensa livre quando é para marcar diferença fictícia e conseguir votos dos incautos. Foi assim na última eleição presidencial. Como Jair Bolsonaro vivia atacando jornais e jornalistas, o partido e o seu chefão posaram de paladinos da liberdade da expressão.

A única imprensa da qual o PT gosta é a da Venezuela, de Cuba e da Nicarágua, expurgada de todas as vozes que contestem o regime. Ou seja, não é imprensa, é armazém de secos e molhados onde sempre há alguém para se vender. Consciência é a única mercadoria que não falta no socialismo.

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