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Live marketing: envolver o cliente é tudo

“São inúmeras as possibilidades tecnológicas que visam a captura e o armazenamento de dados”, afirma Fausto Reichert, CRO da PipeRun

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1 de 1 live marketing - Foto: Witthaya Prasongsin/ Getty Images

Estar próximo dos consumidores é um desafio diário para muitas empresas. E, com o uso da tecnologia, novas possibilidades estão sendo criadas. Tudo para levar a experiência das marcas aos clientes.

Em um passado recente ou até mesmo presente, o live marketing era considerado o “marketing ao vivo”, sendo amplamente utilizado nos projetos de trade marketing. Um exemplo clássico desse método são as degustações de produtos nos corredores de supermercados. Elas proporcionam uma experiência visual das embalagens e são muito sensitivas e sinestésicas com o sabor, a textura, o olfato e o tato. Quem não lembra daquele som de um alimento crocante na boca? Isso gera uma bela recordação da marca.

Com o advento da Internet, o Google avaliou o resultado de suas pesquisas e nomeou o início da experiência de marca com a sigla ZMOT (Zero Moment of Truth, ou Momento Zero da Verdade, na tradução em português). Caracteriza o instante do primeiro contato do consumidor com as marcas no formato digital.

No mercado de e-commerce, tanto para empresas B2B como B2C, com o amplo uso de ferramentas de live marketing (ancoradas em vídeos on-line), já é possível fazer apresentações amplas e profundas e, simultaneamente, receber feedbacks. Os clientes podem até participar de testes de aceitação de produtos.

Seja qual for o ambiente — digital, físico ou phygital —, envolver os consumidores se tornou fundamental para promoção e engajamento. Para isso, a experiência de uso dos produtos, do atendimento e suporte, da disponibilidade em múltiplos canais de comunicação, assim como todas as ações da marca, eventos e campanhas passaram a representar o que agora chamamos de “live marketing”.

São inúmeras as possibilidades tecnológicas que visam a captura e o armazenamento de dados — o que gera boas e complexas análises, muitas fazendo uso de poderosos algoritmos. E as empresas, além de tudo, necessitam promover inovações e a evolução dos negócios. Em razão disso, analisar dados, estar próximo e entender seus consumidores é essencial.

Nesse contexto, proponho que faça uma breve análise perante sua visão das seguintes marcas: Nike e Adidas, Coca-Cola e Pepsi, Skol e Heineken, Apple e Google, Mercedes e Ferrari. E, agora, trace a mesma visão crítica para sua realidade de marca pessoal e profissional (nome e vivência) e, depois, aplique todos os efeitos e sentimentos à marca da sua empresa.

Certamente, você terá ótimas ideias e melhorará a consciência de marca e das experiências que sua empresa está promovendo aos seus clientes. E vale lembrar: a melhor ideia é aquela posta em prática.

Fausto Reichert é Chief Revenue Officer (CRO) da PipeRun.

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