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Thelma Assis: “Sociedade não pode mais nos limitar por cor ou gênero”

Campeã do BBB20 conversou com a coluna Leo Dias sobre como anda a vida após o reality show

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Thiago Bruno/Divulgação
Thelma bbb20-28
1 de 1 Thelma bbb20-28 - Foto: Thiago Bruno/Divulgação

Em um passado não tão distante, com 44,10% dos votos, Thelma Assis levava para casa o prêmio de 1,5 milhão se tornando a campeã do BBB20. E não só isso, também, amplificaria a sua voz enquanto mulher preta. A campeã no reality e na vida bateu um papo com a coluna Leo Dias. Confira!

Um ano após o BBB20, como está a sua vida?

Minha vida mudou completamente! Estou muito feliz e realizada com todas as oportunidades que surgiram na minha vida pós-reality. Tenho trabalhado bastante, descobrindo cada vez mais novos talentos em mim, novas paixões e abraçando tudo aquilo que me faz evoluir ainda mais. O BBB foi uma experiência muito positiva e um divisor de águas na minha vida.

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Ano passado milhares de pessoas torciam por você. Hoje, você torce por quem?

Me identifiquei muito com a história do Gilberto e soube que ele também torceu por mim na minha edição, então minha torcida é para ele.

O que você fez com o dinheiro do prêmio?

O dinheiro do prêmio está todo aplicado em investimentos. Tenho o sonho de comprar o apartamento em que moro, mas entendi que, no momento, a melhor opção era aplicar o dinheiro para que ele continue rendendo e assim realizar esse sonho.

A sua vida mudou?

Sem dúvidas! Continuo trabalhando bastante, mas hoje posso levar minha voz e imagem para diversas vertentes. Posso unir a medicina com a comunicação, levar informação e atingir cada vez mais pessoas, além é claro de poder levantar pautas importantes para reflexão também. Além disso, saber que várias mulheres se sentem representadas e encorajadas a seguir seus sonhos por conta do meu trabalho é uma sensação ímpar. Uma coisa que mudou e que eu tenho gostado muito é que hoje, posso trabalhar com o Denis, que é meu marido e companheiro de tudo na vida.

Qual impacto do programa na sua trajetória pessoal e profissional?

Na minha trajetória pessoal, o BBB me permitiu conhecer meus limites, confirmar minhas convicções e me autoconhecer ainda mais. No âmbito profissional, muitas portas foram abertas. Hoje sou colaboradora médica do Bem Estar; tenho o Triangulando, que é meu programa no YouTube; sou embaixadora de várias marcas incríveis que sempre admirei e consegui aliar a medicina a essa nova vertente de atuação, na comunicação.

Para você o que é militância?

Militância para mim é a defesa de uma causa através de várias formas: nossa própria existência, falas, atitudes, posicionamentos, mas sempre buscando a coerência para obter como retorno debates, questionamentos e reflexões que gerem mudanças efetivas na sociedade.

Qual legado você quer deixar enquanto mulher preta?

O legado que quero deixar é que somos capazes e é possível sim estarmos em todos os lugares que quisermos. E que a sociedade não pode mais nos limitar pela nossa cor ou gênero. Ainda estamos em uma luta, mas já conquistamos alguns espaços importantes. Precisamos continuar levantando nossas bandeiras e lutando por nossa história.

Como tem sido a sua rotina na linha de frente da Covid 19?

Não voltei 100% para a medicina ainda. Quando saí do BBB, fui me informar sobre a situação. Utilizo minhas redes sociais para levar informação e conscientização, me engajo sempre em campanhas voltadas para a saúde, entre outras ações. Quando surgiram as primeiras notícias do colapso no sistema de saúde em Manaus, busquei formas de ajudar. Me mobilizei junto a colegas de profissão e artistas para ajudar na compra de cilindros de oxigênio e outros insumos. Mas, como médica, senti a necessidade de estar na linha de frente. Me voluntariei para trabalhar alguns dias em Manaus, em um dos hospitais referência no tratamento de Covid-19 por lá. Pude vivenciar mais de perto a situação e ajudar da melhor maneira possível. Fui por uma iniciativa minha com o único objetivo de ajudar.

Qual recado você dá aos brasileiros nesse momento?

O recado que eu gostaria de deixar é para as pessoas terem mais empatia, se cuidarem mais e terem mais amor uns com os outros. Estamos precisando disso nesse momento tão difícil que o mundo está vivendo.

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