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Primeira campeã do No Limite diz que olho de cabra tem gosto de ostra

Elaine Melo contou também sobre o que espera da nova edição

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1 de 1 Elaine - Foto: reprodução

Elaine Melo, a campeã do primeiro No Limite, da Globo, em 2000, concedeu uma entrevista para a coluna na qual revelou que nenhum dos participantes de sua temporada ganhou um cachê para participar do reality show de resistência da emissora. Além desta informação, ela fez questão de relembrar como era o gosto dos famosos olhos de cabra do game. “Nós tivemos um contrato de trabalho de seis meses, mas nem o dinheiro deste contrato nós recebíamos”, disse.

“O mais difícil para mim foi estar longe das minhas filhas durante os meses em que gravamos o programa. A produção só nos fornecia kit de protetores solares, antidiarreico e remédios para febre. O resto, nós tínhamos de correr atrás. O que trazíamos de casa eram remédios de uso contínuo ou absorventes íntimos. Como eu não utilizo medicações, levei apenas um talco para não ficar com feridas nos pés. Era uma correria para conseguir comida. O que vemos ao redor poderíamos pegar. O olho de cabra dá aflição para comer, mas não é ruim. O olho de cabra me lembrou o gosto de ostra, na verdade. Tinha muito coco e goiaba, além de peixe que achávamos num açude ali perto. Mas eram peixes muito pequenos e no mar era impossível”, relembrou a campeã.

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Ela acredita que a nova edição com ex-BBBS deve ser mais um sucesso da emissora. Ainda segundo ela, esta atração se diferencia de todos os programas de confinamento da TV brasileira.

“Olha, se o novo No Limite vai ser sucesso, não sei te dizer isso. Mas apostaria no sim porque todos estão assistindo cada vez mais reality show, né? As pessoas me perguntavam muito se existiria um novo No Limite, então acho que todos vão assistir. Fora essa pandemia, onde nós estamos consumindo muito mais programa de TV, né? Este programa é muito especial. A sobrevivência primitiva nos tira da caixinha e faz com que nós tenhamos de nos expor a situações jamais imaginadas”, disse.

“No momento não apostaria em ninguém. Mas depois de 2 semanas já conseguimos perceber quem é quem de verdade. Passada duas semanas de perrengue, eles vão externar quem realmente são no jogo. É uma questão de tempo, não dá para cravar alguém como favorito ao prêmio agora. Depende muito do seu interior e como eles lidam com as próprias dificuldades. A convivência também aperta. O No Limite é um laboratório da vivência humana”, completou.

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