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PMs fizeram blitz em busca de jovens que não entraram em aula virtual

Corporação diz que, na pandemia, efetivo cedido a escolas cívico-militares também distribuiu a estudantes material produzido por escolas

atualizado

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SSPDF/Divulgação
Batalhão-Escolar
1 de 1 Batalhão-Escolar - Foto: SSPDF/Divulgação

Policiais militares que estão cedidos para trabalhar nas escolas públicas com gestão compartilhada auxiliaram na busca do paradeiro de estudantes que deixaram de frequentar aulas virtuais durante o pior momento da pandemia no Distrito Federal.

O efetivo direcionado pela corporação para prestar serviços na parceria com a Secretaria de Educação também ajudou a entregar aos matriculados os materiais produzidos pelas escolas cívico-militares.

A informação foi dada ao Metrópoles pela Polícia Militar (PMDF) após a corporação ser questionada sobre as atividades realizadas pelo efetivo cedido durante o período de suspensão das aulas presenciais na rede pública de ensino.

“Os policiais militares das escolas cívico-militares auxiliaram na busca ativa dos alunos, que não compareciam às aulas virtuais e também entregavam os materiais, que eram produzidos pela escola. Em relação à busca ativa dos alunos que não apareciam nas aulas virtuais, o policial ia na casa do aluno e verificava as causas de sua ausência nas aulas virtuais”, informou a força de segurança, por meio de nota encaminhada à coluna.

De acordo com a PMDF, todos os policiais já retornaram ao trabalho presencial nas escolas de gestão compartilhada com a Secretaria de Segurança do DF e que há sinalização de aumentar o número de unidades de ensino atendidas.

“Os militares já retornaram e estão 100% presenciais nas escolas. Sobre ampliação, há um projeto em estudo para ampliação, mas nada oficial”, reforçou.

Ainda segundo a corporação, embora haja demanda para a cessão de mais policiais, não há possibilidade atualmente para deslocar efetivo disposto a trabalhar na monitoria estudantil.

“Temos uma demanda muito grande por mais monitores. Em princípio, não temos novos grupos de monitores para serem cedidos, somente por meio de permuta entre os policiais voluntários”, finalizou.

Escolas cívico-militares

O DF tem 12 escolas com modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a Polícia Militar. Há unidades exclusivamente militares, como o Colégio Militar Dom Pedro II, do Corpo de Bombeiros, e o Colégio Militar Tiradentes.

Dessas, duas instituições aderiram ao Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, do Ministério da Educação (MEC), em parceria com a pasta da Defesa: o Centro Educacional (CED) 416, de Santa Maria, e o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 5, do Gama (foto em destaque), passam a seguir o modelo proposto pela União.

A indicação dos colégios, de acordo com o MEC, partiu do GDF. As unidades foram selecionadas levando em conta a situação de vulnerabilidade social e o baixo desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), com preferência para as instituições com maior volume de alunos, de 500 a mil nos dois turnos.

As forças de segurança não são responsáveis por todas as aulas, como ocorre no Colégio Militar. A parte pedagógica na rede pública de ensino continua sob responsabilidade de professores, diretores e orientadores da Secretaria de Educação.

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