Há 25 anos, os amigos Katia Barros e Marcello Bastos levavam diversas roupas estampadas para venda na Babilônia Feira Hype, no Rio de Janeiro. Foi o início da Farm, uma das marcas nacionais mais consolidadas do mercado, com 85 lojas no país, cinco endereços no exterior e um portfólio extenso de criações. No dia 15 de outubro, a celebração desse ¼ de século reuniu funcionários, clientes e celebridades.
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O Morro do Pão de Açúcar, na capital carioca, foi o cenário escolhido pela Farm para celebrar seus 25 anos. A trilha sonora, por sua vez, ficou por conta do músico baiano Caetano Veloso, um dos responsáveis pelo movimento Tropicália. Nada mais natural para uma etiqueta que tem nas estampas originais e cheias de brasilidade seu diferencial.
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Criada em 1997 por Katia Barros e Marcello Bastos, a Farm é uma das marcas de roupas brasileira que mais cresce nacional e internacionalmente. Os produtos da etiqueta conquistaram fãs por refletirem o estilo de vida carioca, descomplicado e descolado ao mesmo tempo.
As estampas tropicais da etiqueta exaltam a flora e a fauna brasileira de uma forma pop e atualizada. O DNA jovem também se fez presente nas parcerias: pense na collab com a Matte Leão – tem algo mais carioca que essa parceria? –, as diversas coleções com Adidas e nas recém-lançadas garrafinhas com a cafeteria Starbucks.
Segundo Diego Francisco, head de marketing da Farm, o objetivo é abrir ainda mais lojas no país e no exterior para conquistar cada vez mais clientes. “No Rio de Janeiro, vamos para a Zona Norte, por exemplo. [Queremos] Explorar a força de ser a estamparia do Brasil e compartilhar esta estética em todo o tipo de produto também está nos nossos planos”, pontua, em entrevista à coluna.
A “brand from Rio” tem buscado práticas socioambientais responsáveis. A marca afirma que suas coleções são 100% carbono neutro. “Também vale ressaltar a virada que tivemos em apostar na diversidade e, atualmente, mais de 50% do nosso quadro de pessoal em lojas e no corporativo é de pessoas negras (autodeclarados pretas e pardas)”, destaca Diego.
Apesar de deter produtos que são sinônimo de sucesso, a Farm também acumulou algumas polêmicas nos últimos anos. Clientes ainda reclamam que a marca não oferece uma grade de tamanho mais diversa – Roberto Jatahy, presidente do Grupo Soma, já se mostrou relutante com essa mudança em entrevista à jornalista Lilian Pacce.
No ano passado, uma ação de marketing envolvendo Kathlen Romeu, funcionária da empresa que foi morta a tiros no Rio, também foi questionada e gerou centenas de comentários negativos.
Colaborou Carina Benedetti
