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Conheça a peça que deu origem à marca francesa de luxo Louis Vuitton

Exposição da Louis Vuitton traz 200 interpretações do baú. Produzido em 1854, o item transformou a grife em um império de bolsas e malas

atualizado

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Andreas Rentz/Getty Images
Um baú dos anos 1920 da Louis Vuitton é visto durante a exposição Dress Code: Are You Playing Fashion? - Uma coleção do The Kyoto Costume Institute no Bundeskunsthalle em 27 de maio de 2021 em Bonn, Alemanha. A peça é feita de couro marrom, com uma estampa com a logomarca da Louis Vuitton, e detalhes como cintas e fivelas em diferentes tons de marrom.
1 de 1 Um baú dos anos 1920 da Louis Vuitton é visto durante a exposição Dress Code: Are You Playing Fashion? - Uma coleção do The Kyoto Costume Institute no Bundeskunsthalle em 27 de maio de 2021 em Bonn, Alemanha. A peça é feita de couro marrom, com uma estampa com a logomarca da Louis Vuitton, e detalhes como cintas e fivelas em diferentes tons de marrom. - Foto: Andreas Rentz/Getty Images

A Louis Vuitton, empresa de moda mundialmente conhecida pelas bolsas, foi fundada em 1854 como uma marca pequena de baús e malas para viagem. A peça que deu origem ao império francês é tema de uma exposição em Nova York, nos Estados Unidos

Vem conhecer!

Giphy/Louis Vuitton/Divulgação

A consultoria internacional Brand Finance divulga, anualmente, um ranking de avaliação das marcas de luxo mais valiosas do mundo. Em 2022, a Louis Vuitton foi a segunda da lista, perdendo apenas para a Porsche

Não à toa, as bolsas com o clássico monograma da Louis Vuitton sobrevivem aos anos e às tendências. Isso reforça o valor da atemporalidade e o diferencial da marca: design clássico e qualidade, bases da empresa desde 1854, ano de fundação.

O francês Louis Vuitton começou com um pequeno ateliê onde produzia malas e bolsas. O que teve início como um meio de subsistência cresceu e chegou a transformar o modo como a classe mais abastada viajava de trem pela Europa. 

A peça que fazia sucesso entre esse seleto grupo era o baú encapado com o monograma em couro. Ícone da grife, ele segue como um produto-chave, mesmo 168 anos após o “começo da moda”. 

Mulheres jovens e artesãs de couro no ateliê da marca Louis Vuitton no século 19. Elas usam vestidos longos e de mangas cumpridas, aventais brancos e os cabelos amarrados. É possível ver prateleiras com os utensílios usados para fabricar baús, malas e bolsas.
O artesão Louis Vuitton virou o queridinho da elite francesa, que via segurança nos baús da marca, em uma época que os principais meios de transportes eram trens e charretes. Acima, primeiro ateliê da grife, na cidade de Asnières

 

Fase de produção de uma bolsa "élipse" em canvas Monogram nas oficinas da Louis Vuitton em 4 de fevereiro de 1999 em Asnières, França. Na foto é posível ver as mãos de uma pessoa com uma tesoura grande e própria para couro cortando otecido.
O trabalho artesanal e minucioso continua como um diferencial da Louis Vuitton

 

Bagagens vintage da fabricante de artigos de couro Louis Vuitton são exibidas durante uma exposição na casa de leilões Drouot em 12 de abril de 2021 em Paris, França. Essas bolsas, malas e baús da casa francesa de artigos de couro de luxo Louis Vuitton foram leiloados pela casa de leilões Gros & Delettrez em 13 de abril de 2021 em Paris.
Apesar da Louis Vuitton ter uma gama infinita de produtos, de vestuário a decoração, a linha de viagem continua sendo um símbolo da grife

O legado LV

Para celebrar a peça e os 200 anos do próprio Louis Vuitton, a etiqueta convidou 200 artistas de diferentes estilos, segmentos e suportes para reinterpretar o baú. A exposição Louis Vuitton: 200 baús, 200 visionários chegou em Nova York, nos Estados Unidos, em outubro.

Asnières, na França; a capital de Singapura; e Los Angeles, nos Estados Unidos, foram as cidades escolhidas para receber a mostra anteriormente. Os nova-iorquinos poderão conferir a exposição até 31 de dezembro. 

Kim Jones, estilista à frente da Fendi e da linha masculina da Dior, foi um dos convidados para a empreitada. Assim como Marc Jacobs, diretor criativo da grife de 1997 a 2013. O artista plástico Refik Anadol transformou o baú em um suporte para projeções onde homenageia os símbolos da grife. 

Exposição da marca Louis Vuitton em Nova York. Na foto é possível ver um quarto escuro, com paredes que são projeções pretas e, no centro da sala, um baú preto e branco de couro como o original da marca.
A exposição Louis Vuitton: 200 Baús, 200 Visionários celebra o bicentenário do fundador da grife

 

Exposição da marca Louis Vuitton em Nova York. Na foto é possível ver vários caixotes de madeira empilhados. Eles possuem a logomarca da grife pintada de azul.
Foram convidados 200 artistas, estilistas e designers para reinterpretar o baú da marca em diferentes suportes, materiais e propostas

 

Exposição da marca Louis Vuitton em Nova York. Na foto é possível ver uma mesa de madeira vermelha com vários objetos em cima, como uma pequena caixa com a logomarca da grife francesa, livros sobre a Louis Vuitton e outros objetos de decoração da empresa.
Nova York é o 4º e o último destino da exposição da grife francesa

 

Exposição da marca Louis Vuitton em Nova York. Na foto é possível ver um quarto com paredes laranjas, um chão com cerâmica quadriculada preto e branco e, no centro, um baú, também preto e branco, com a logo marca da Louis Vuitton e o nome Franky Zapata bordado
Os artistas convidados tinham que seguir apenas uma regra: manter as dimensões originais da peça

 

Exposição da marca Louis Vuitton em Nova York. Na foto é possível ver um quarto escuro com telas de projeções e, no centro, uma estrutura retangular que lembra o baú clássico da grife francesa. Essa estrutura também é feita de telões e reproduz a mesma imagem dos telões de trás: um tecido com o monograma da Louis Vuitton.
O baú com as dimensões 50 cm x 50 cm x 100 cm foi criado pelo próprio Louis Vuitton ainda no século XIX

A instalação da exposição em Nova York marca o fim da celebração do bicentenário do fundador Louis Vuitton. Por isso, a mostra conta com itens que as outras cidades não tiveram, como as interferências de Willo Perron, Francesca Sorrenti e Franky Zapata.

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