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Petistas já admitem PEC da Transição com validade de apenas dois anos

Proposta que retira o Bolsa Família do teto de gastos foi protocolada no Senado na segunda-feira (28/11), com quatro anos de duração

atualizado 29/11/2022 8:35

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da equipe de transição conversa com Rodrigo Pacheco e autoridades na residência oficial do Senado - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

Lideranças do PT já admitem, nos bastidores, que a PEC da Transição acabará sendo aprovada pelo Congresso Nacional com uma validade menor que a desejada por Lula.

A proposta, protocolada na segunda-feira (28/11), prevê a retirada do Bolsa Família da regra do teto de gastos durante todos os quatro anos da gestão do presidente eleito.

Embora publicamente mantenham o discurso em defesa desse tempo, caciques do PT dizem, sob reserva, já estar precificado, dentro da sigla, que a excepcionalidade acabará ficando em apenas dois anos.

Petistas preveem que o período de validade da PEC será negociado durante a análise da proposta na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, primeira etapa de tramitação da matéria na Casa.

A negociação deve se dar com o presidente do colegiado, senador Davi Alcolumbre (União-AP), que busca o apoio do PT para disputar a presidência do Senado em 2025.

Na Câmara, também já está acertado com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), nos bastidores, que o período máximo possível de ser aprovado da PEC são dois anos.

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