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Ministros do União não garantem base a Lula, diz prefeito de Salvador

Em entrevista à coluna, prefeito de Salvador afirmou que nomeação de ministros do União Brasil não garantem apoio da bancada ao governo Lula

atualizado

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Prefeito de Salvador, Bruno Reis, em entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Prefeito de Salvador, Bruno Reis, em entrevista ao Metrópoles - Foto: Reprodução

A nomeação de três ministros do União Brasil não garante o apoio automático do partido ao governo Lula no Congresso Nacional, afirmou o prefeito de Salvador, Bruno Reis, em entrevista à coluna nesta terça-feira (14/3).

Lula nomeou três ministros pela cota do União. São eles: Daniela Carneiro, no Turismo; Juscelino Filho, nas Comunicações; e Waldez Góes, no Desenvolvimento Regional.

“A posição da bancada na Câmara é autônoma. A bancada vai se posicionar de forma independente. O fato de quadros do partido estarem de estar lá ocupando ministérios não garante apoio imediato com toda a bancada”, disse Bruno Reis.

Federação União e PP

Na entrevista, o prefeito de Salvador também previu que a federação entre seu partido, o União Brasil, e o PP tem hoje apenas “50%” de chance de ser concretizada.

“Nós da Bahia somos favoráveis a federação. Está pacificado o entendimento lá entre União e PP. Temos problemas em outros estados. As diferenças regionais dificultam”, afirmou.

Eleição 2024

O prefeito de Salvador não quis cravar que será candidato à reeleição em 2024. Mas disse que “é uma tendência natural” ele se colocar à disposição do partido para a disputa.

Questionado sobre a influência do governo Lula na eleição municipal, Bruno Reis avaliou que ela será pequena. Para ele, na disputa pela prefeitura, o eleitor leva em conta sobretudo a realidade local da cidade.

Reforma tributária

Ainda na entrevista, o prefeito da capital soteropolitana avaliaou que a resistência de prefeitos no debate da reforma tributária pode ser contornável.

A Frente Nacional de Prefeitos tem se posicionado contra a possibilidade de um imposto unificado na reforma tributária, proposta defendida por deputados e pelo Ministério da Fazenda.

“Podemos mudar de posição, não vamos fechar a porta”, disse o prefeito.

Confira a entrevista completa:

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