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Ministro da Justiça causa “climão” em reunião sobre a posse de Lula

Anderson Torres apareceu repentinamente em reunião na qual a equipe de transição de Lula discutia com o GDF a posse do presidente eleito

atualizado 21/11/2022 7:29

Anderson Torres e diretores da PF e PRF fazem coletiva de imprensa sobre a operação para o dia das eleições. Ele olha para o lado, em segundo plano - Metrópoles Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Justiça, Anderson Torres, provocou um “climão” ao aparecer repentinamente em uma reunião sobre os preparativos para a posse do presidente eleito Lula, na manhã da quinta-feira (17/11), no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.

Segundo relatos, membros da equipe de transição de Lula estavam reunidos com o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo do Vale Rocha, quando Torres entrou na sala para cumprimentar o secretário. De imediato, auxiliares do presidente eleito silenciaram até que o ministro deixasse o local.

Rocha foi escalado pelo governador reeleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), como o interlocutor do governo local com a equipe de transição de Lula para as tratativas da posse do presidente eleito, prevista para a tarde do dia 1º de janeiro de 2023.

Bastante ligado a Bolsonaro, Torres, por sua vez, foi criticado por aliados de Lula durante a eleição, em razão dos bloqueios feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia do segundo turno, sobretudo no Nordeste, região onde o petista teve maior votação.

O ministro, como noticiou a coluna, já acertou com Ibaneis Rochaseu retorno ao cargo de secretário da Segurança Pública do DF. A aposta é de que Torres deve voltar ao posto já em dezembro, antes mesmo do término do mandato do presidente Jair Bolsonaro.

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