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Evangélicos tentam explicar fala de André Mendonça sobre casamento gay

Parlamentares argumentam que, como não há menção constitucional à união de pessoas do mesmo sexo, André Mendonça não defendeu casamento gay

atualizado 02/12/2021 6:37

Fotografia colorida com dois homens se abraçando. Do lado esquerdo, o ministro do STF André Mendonça. À direita, presidente Jair Bolsonaro Igo Estrela/Metrópoles

Parlamentares evangélicos atuam, perante à base evangélica e à imprensa, para tentar explicar o momento considerado por eles como o mais polêmico da sabatina de André Mendonça no Senado, nessa quarta-feira (1º/12): quando ele expôs sua posição sobre o casamento gay.

Logo após o plenário da Casa aprovar a indicação de Mendonça, deputados da Frente Parlamentar Evangélica fizeram questão de explicar que o mais novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) não teria defendido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo durante a sabatina.

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Na sabatina, ao ser questionado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) sobre o tema, Mendonça afirmou a seguinte frase:

“Como magistrado da Suprema Corte, eu tenho que me pautar pela Constituição. Eu defenderei o direito constitucional do casamento civil das pessoas do mesmo sexo”.

À coluna, o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) argumentou que a fala de Mendonça foi “distorcida”. Segundo o parlamentar, não há nada na Constituição que fale sobre casamento homossexual. Portanto, na avaliação do deputado, ao falar em “direito constitucional”, Mendonça não teria defendido o casamento gay.

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