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A festa dos evangélicos no Senado após a aprovação de André Mendonça

Parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica minimizaram placar no plenário e classificaram vitória como passo “gigante” para evangélicos

atualizado

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Sidney Lins/Agência Senado
André Mendonça e Davi Alcolumbre se encontram antes da sabatina no Senado
1 de 1 André Mendonça e Davi Alcolumbre se encontram antes da sabatina no Senado - Foto: Sidney Lins/Agência Senado

Mesmo com o placar apertado, a bancada evangélica festejou efusivamente, nesta quarta-feira (1º/12), a aprovação pelo Senado do nome do “terrivelmente evangélico” André Mendonça como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

A indicação do ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro para a Corte foi aprovada por 47 votos a 32, apenas seis votos a mais do que o mínimo necessário. Para os parlamentares evangélicos, a justificativa foi de que “1 a 0 também ganha jogo”.

Logo após a confirmação da vitória de Mendonça, lideranças evangélicas foram até o gabinete do senador Luiz do Carmo (MDB-GO). Foi de lá que o agora novo ministro do Supremo acompanhou a votação de sua indicação pelos senadores.

No gabinete, segundo relatos, os evangélicos cumprimentaram Mendonça. Também houve um momento de oração em agradecimento ao resultado da votação. De lá, o novo ministro do STF seguiu para uma rápida entrevista à imprensa no Salão Azul do Senado.

À coluna, o deputado Marco Feliciano (PL-SP) afirmou que, “sem os evangélicos”, talvez Mendonça não tivesse conseguido superar a articulação contrária do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Assim como Mendonça, Feliciano destacou que era um “pequeno passo” para o homem, mas um “gigantesco passo” para os evangélicos do Brasil, que passam a ter, pela primeira vez, um representante na Suprema Corte brasileira.

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