Envolvido pessoalmente na articulação para aprovar a proposta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fez questão de participar da votação da PEC que alterava a composição e as funções do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Em um ato incomum, Lira registrou voto favorável no sistema da Casa. Como presidente da Câmara, o deputado alagoano não costuma votar. Ele invoca o artigo 17º do Regimento Interno, que permite o presidente não se posicionar sobre matérias em votação.
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O voto de Lira, contudo, não foi suficiente para aprovar a PEC do CNMP. A proposta conquistou 297 votos favoráveis e 182 contrários, em primeiro turno. Para ser aprovada, ela precisaria de apoio de, no mínimo, 308 deputados em duas votações.
