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Deputada lavajatista após derrota da PEC do CNMP: “Lira sobreviverá”

Renata Abreu é presidente do Podemos, partido que nutre a expectativa de lançar a candidatura de Sergio Moro para o Palácio do Planalto

atualizado

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Divulgação/Renata Abreu Oficial
renata abreu
1 de 1 renata abreu - Foto: Divulgação/Renata Abreu Oficial

Com a derrota da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 05/2021, a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) foi uma das primeiras a comentar o resultado ao deixar o plenário na noite desta quarta-feira (20/10).

Defensora da Operação Lava-Jato e entusiasta da possível candidatura do ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao Palácio do Planalto, a presidente nacional da sigla que deve bancar a filiação do ex-juiz federal ironizou o placar de 297 contra 182, considerado uma derrota para o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

“Lira sobreviverá”, resumiu a congressista.

O placar não foi recebido com tanta surpresa para parlamentares que integram o chamado Centrão, ala que tem Lira como um dos principais articuladores.

Aliados do alagoano, pouco antes da votação, arriscaram palpite do resultado em grupo de WhatsApp exclusivo de mandatários. Em um deles, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSD-RJ) foi lembrado.

“Não sou especialista em votação, mas me recordo que com um placar desses, o Maia jamais seguiria com a votação”, registrou um parlamentar.

Lira foi questionado por jornalistas sobre o que teria acontecido para que a proposta não fosse aprovada. Insatisfeito com o questionamento, rebateu a um dos repórteres: “Você se importaria de ser mais respeitoso?”.

PEC

O texto previa o aumento, de dois para cinco, no número de indicados pelo Congresso no CNMP. Além disso, o corregedor do órgão, responsável por conduzir processos disciplinares, passaria a ser escolhido pelas Casas legislativas. Atualmente, o nome é definido pelo próprio conselho, em votação secreta, dentre os membros do Ministério Público.

Para tentar barrar a proposta de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), também defendida por Arthur Lira, uma mobilização grande foi feita pelas redes sociais.

A campanha contra a PEC contou com a participação do ex-juiz Sergio Moro e do procurador federal Deltan Dallagnol, que também atuou na Operação Lava-Jato.

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