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Cúpula da Caixa vê nota da Febraban como dos males o menor

Mesmo após a maioria dos filiados da Febraban aprovar o apoio ao manifesto, os dois bancos públicos ameaçaram deixar a entidade

atualizado

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Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES
A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.
1 de 1 A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício. - Foto: Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES

Executivos da alta cúpula da Caixa Econômica Federal viram a nota divulgada pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) na noite desta quinta-feira (2/9) como dos males o menor.

No comunicado, a entidade reafirma seu apoio ao manifesto articulado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em defesa da democracia e da harmonia entre os Três Poderes.

Para dirigentes do alto comando da Caixa ouvidos pela coluna, contudo, o que mais importou foi o trecho da nota no qual a Febraban diz que “não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp”.

Para a direção do banco público, isso significa que a federação não pretende mais assinar o texto do manifesto apresentado pela Fiesp e que foi rejeitado tanto pela Caixa quanto pelo Banco do Brasil.

Mesmo após a maioria dos filiados da Febraban aprovar o apoio ao manifesto, os dois bancos públicos ameaçaram deixar a entidade, caso o documento fosse publicado com a assinatura da federação.

“Agora é hora de botar água na fervura. Não teve a subscrição de fato ao manifesto e entendemos que agora a Febraban se desvincula de vez da Fiesp”, afirmou à coluna um alto dirigente da Caixa.

Leia na integra a nota da Febraban:

“A Federação Brasileira de Bancos (Febraban ) reafirma o apoio emprestado ao manifesto ‘A Praça é dos Três Poderes’, cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas e se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.

A Febraban considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país, cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.

Diante disso, a Febraban avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP, que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.

A Febraban confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou, já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.”

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