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Contrariando infectologistas, Exército vai comprar máscaras de pano

Exército abriu licitação para comprar 3 mil máscaras de pano com apenas duas camadas de proteção; custo estimado pela força é de R$ 17,8 mil

atualizado

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Exército Brasileiro
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1 de 1 Exército Brasileiro - Foto: Exército Brasileiro

Contrariando especialistas na área da saúde, o Exército brasileiro abriu uma licitação para adquirir 3 mil máscaras de pano reutilizáveis contra a Covid-19. O material será destinado para a Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBE). O custo da compra estimado pelo Exército é de R$ 17.850.

Enquanto a maioria dos infectologistas recomenda máscaras com pelo menos três camadas, a licitação prevê que as 3 mil máscaras deverão ter apenas uma “camada dupla de tecido”, sendo feitas em algodão e tricoline. Os equipamentos deverão ser da cor azul marinho e ter a logomarca da IMBE.

Como vem mostrando o Metrópoles, especialistas afirmam que a chegada da variante Ômicron ao Brasil pede uma proteção extra. A recomendação é utilizar equipamentos com maior nível de filtragem. Nesse cenário, modelos de pano devem ser vistos como a última opção durante a pandemia.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a melhor opção, nesse momento, são as máscaras faciais do tipo PFF2/N95. Esses tipos passam por uma certificação que comprova a eficácia em proteger contra o vírus e, em alguns casos, também podem ser reutilizados.

De acordo com a licitação, publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (17/1), a estimativa do Exército é que cada máscara custe aos cofres públicos R$ 5,95. Elas deverão ser utilizadas na Filial Fábrica da Estrela da Indústria de Material Bélico.

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