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Irmão de governador do RJ é alvo de busca e apreensão da PF

O mandado de busca foi expedido pelo Superior Tribunal de Justiça. Castro é investigado no STJ por corrupção e lavagem de dinheiro

atualizado

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governador cláudio castro - Metrópoles
1 de 1 governador cláudio castro - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Um irmão do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está sendo alvo de uma busca e apreensão da Polícia Federal neste momento.

Vinícius Sarciá Rocha é irmão de consideração de Castro. Sarciá Rocha é presidente do Conselho de Administração da Agência de Fomento do Estado do Rio de Janeiro (AgeRio).

O mandado de busca foi expedido pelo ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça, a pedido da Polícia Federal, no âmbito do inquérito que investiga supostos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro de Castro.

O subprocurador geral da República Carlos Frederico Santos, que atuava em casos criminais junto ao STJ, respaldou a solicitação da PF.

Os dois outros alvos da operação são a subsecretária de Integração Sociogovernamental e de Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Governo, Astrid de Souza Brasil Nunes, e o gestor de Governança Socioambiental da Cedae, Allan Borges Nogueira.

No caso de Allan Borges, no entanto, a PF estava com o endereço errado da casa dele e não cumpriu o mandado. Ele foi citado pelo Ministério Público do estado no inquérito que apurou fraudes na Fundação Leão XIII, em agosto de 2020, como um responsável por “possíveis negociatas” entre empresários e a Leão XIII.

Os crimes, segundo a PF, teriam sido praticados na execução dos projetos Novo Olhar, Rio Cidadão, Agente Social e Qualimóvel entre os anos de 2017 e 2020.

De acordo com as investigações, a organização criminosa penetrou nos setores públicos assistenciais sociais no âmbito do estado do Rio de Janeiro e realizou fraude a licitações e contratos administrativos, desvio de verbas públicas e pagamentos de “propinas” aos envolvidos nos esquemas criminosos.

Foram identificados pagamentos de vantagens ilícitas variáveis entre 5% e 25% dos valores dos contratos na área de assistência social, que totalizam mais de R$ 70 milhões. As investigações seguem em sigilo.

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