Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Flávio Bolsonaro diz à PGR ser vítima de stalking de Renan Calheiros

Relator da CPI da Pandemia promove “assédio”, afirma Flávio

atualizado 20/07/2021 20:04

Flávio Bolsonaro e Renan Calheiros Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Flávio Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (20/7) à PGR que é vítima de stalking de Renan Calheiros. Flávio pediu que Augusto Aras investigue o relator da CPI da Pandemia por abuso de autoridade.

O senador acusou Renan de ser “ressentido”, promover “assédio” e agir “ilicitamente” com motivação “vil” e de “vingança”. Segundo Flávio, o colega de CPI cometeu o crime de stalking, aprovado pelo Congresso e sancionado por Jair Bolsonaro em abril.

Esse crime prevê detenção de seis meses a dois anos, além de multa, por “perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”, disse a representação à PGR, divulgada pelo colunista Igor Gadelha.

“A pretexto de contribuir com o objeto da CPI da Covid, o representado age ilicitamente, invadindo a vida privada do representante promovendo um tipo peculiar de assédio”, escreveu, acrescentando: “A ação do representado vai muito além de um mero aborrecimento ou simples infortúnio”.

Flávio Bolsonaro afirmou a Aras que Renan Calheiros pediu informações à Receita Federal sobre os advogados Frederick Wassef e Willer Tomaz de Souza, que segundo Flávio são pessoas de seu “convívio pessoal”.

Em entrevista à coluna no último dia 8, Calheiros afirmou que a CPI investiga o envolvimento de Flávio no caso Covaxin, esquema que pode ter envolvido a promessa de propina para a compra da vacina indiana pelo Ministério da Saúde. O relator também defendeu investigações sobre os dois advogados ligados a Flávio.

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