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Empresas e sociedade civil se reúnem para formular nova meta climática para o Brasil

Documento será lido por membros da sociedade civil na COP26, em Glasgow, e será enviado para os candidatos à Presidência

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1 de 1 meio ambiente - Foto: Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images

Um amplo grupo de atores da sociedade civil, incluindo grandes empresas, políticos e acadêmicos, tem se reunido regularmente para formular um documento que apresentará novas metas ambientais para o Brasil e que será lido por integrantes da iniciativa na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP26, em Glasgow, na Escócia. O projeto é conduzido sem a participação do governo federal.

Batizado de “Clima e Desenvolvimento: Visões Brasil 2030”, o projeto tem a missão de formular uma meta climática mais ambiciosa do que a apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro, cujo objetivo é neutralizar gases poluentes apenas em 2050. Uma vez finalizado, o documento será entregue a todos os candidatos à Presidência da República, para que eles possam incluir as propostas nos programas de governo.

A iniciativa foi convocada pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), pelo Centro Clima (COPPE/UFRJ) e pelo Instituto Talanoa. A meta é reunir cerca de 200 atores e organizações para debater o futuro ambiental do país. Já participaram de reuniões o ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e representantes das empresas JBS e Natura.

Ainda do universo político, estiveram presentes o governador Flavio Dino, os senadores Jaques Wagner, Fabiano Contarato e Eliziane Gama e os deputados Alessandro Molon e Tabata Amaral. Outras organizações que integram essa iniciativa são a WWF Brasil, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS),  Uma Concertação pela Amazônia e a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

Entre os temas discutidos, inclusive por empresários, estão a formulação de compromissos mais rigorosos para zerar o desmatamento, o corte drástico de investimentos em carvão até 2025 e a necessidade de desenvolver fórmulas de energia renovável, como o hidrogênio verde. Outra premissa geral é a de que o conceito de “economia verde” deverá ser indissociável do combate às desigualdades sociais.

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metropoles.comGuilherme Amado

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