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Em 2 anos, auxílio de R$ 600 do governo Bolsonaro desvalorizou R$ 125

Governo aprovou no Congresso aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, mesmo valor do Auxílio Emergencial pago em abril de 2020

atualizado

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1 de 1 compras-mercado-comida-custo-de-vida- - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Auxílio Brasil de R$ 600 que a gestão Bolsonaro aprovou na quarta-feira (13/7) no Congresso sofreu uma desvalorização de R$ 125 nos últimos dois anos, quando o governo começou a pagar o mesmo valor no Auxílio Emergencial no início da pandemia. A desvalorização nesse período foi de 20,7%.

Os dados foram calculados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso significa que, para manter o mesmo poder de compra, os R$ 600 pagos pelo governo em abril de 2020 a pessoas de baixa renda, no Auxílio Emergencial, deveriam ser elevados para R$ 725 agora, em junho de 2022, no Auxílio Brasil.

Na noite da quarta-feira (13/7), o Congresso concluiu a aprovação da proposta que permite que Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição, desembolse R$ 41,25 bilhões a 80 dias da eleição. Excepcionalmente, esse valor não seguirá o teto de gastos, a Lei de Responsabilidade Fiscal ou a Lei Eleitoral. Entre os programas sociais turbinados está o Auxílio Brasil, que subiu de R$ 400 para R$ 600.

Aferido mensalmente pelo IBGE, o IPCA é a inflação oficial do país e reflete a variação do custo de vida das famílias brasileiras. A disparada dos preços nos últimos meses vem corroendo o poder de compra dos brasileiros, o que faz com que o dinheiro valha menos com o passar do tempo.

Na última sexta-feira (8/7), o IBGE informou que o IPCA de junho foi de 0,67%, o maior percentual para o mês desde 2018. A inflação acumulada no ano chegou a 5,49%, a maior em sete anos para o primeiro semestre.

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