Inflação chega a 11,89% em 12 meses e BC prevê melhora no 2° semestre

Projeção do Banco Central vê queda do IPCA nos próximos meses. Gastos com alimentação e saúde têm pesado no bolso da população

atualizado 08/07/2022 20:11

Carrinho de compras em corredor de supermercado Felipe Menezes/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, aponta que nos últimos 12 meses os preços tiveram alta de 11,89%, contra os 11,73% registrados nos 12 meses anteriores.

No entanto, o Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, publicado nesta sexta-feira (8/7) prevê que 2022 deve terminar com inflação de 7,96%. Para 2023, a expectativa é de um índice menor: 5,01%.

Na previsão anterior, o Focus alertava para uma inflação de 8,27% no fim do ano, e de 4,91% para 2023.

 

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A inflação é o preço médio de produtos e serviços. O índice é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em junho, segundo o IPCA, o preço do leite e do feijão-carioca, itens básicos da cesta brasileira, subiram até 10%. Segundo o monitoramento, elaborado pelo IBGE, o leite longa vida aumentou 10,72%. Já o feijão-carioca teve alta de 9,74%.

A pesquisa aponta que os alimentos para consumo no domicílio subiram 0,63%.

De acordo com o IPCA, houve queda em alimentos como cenoura (-23,36%), cebola (-7,06%), batata-inglesa (-3,47%) e tomate (-2,70%).

A inflação do setor de alimentação e bebidas fecharam junho com alta de 0,8%. A terceira maior entre os nove setores analisados.

A inflação, segundo o IBGE, acelerou para 0,67% em junho. Em maio, a alta foi de 0,47% em maio.

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