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Disparada no preço dos planos de saúde puxa alta da inflação em junho

Os gastos com os consórcios de tratamento médico subiram 2,99%. Isso representou sozinho 0,10 ponto percentual da inflação

atualizado

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Adam Berry/Getty Images
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1 de 1 imagem colorida medido planos de saúde - Foto: Adam Berry/Getty Images

O reajuste dos preços dos planos de saúde refletiu no bolso do brasileiro e puxou a inflação, que é o preço médio de serviços e produtos, para cima.

Em junho, os gastos com os consórcios de tratamento médico subiram 2,99%. Isso representou sozinho 0,10 ponto percentual do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Segundo o monitoramento, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acelerou para 0,67% em junho. Em maio, a alta foi de 0,47% em maio.

A disparada na inflação individual dos planos de saúde ocorre após o reajuste de 15,5% para os planos individuais autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em maio.

O percentual é o teto válido para o período entre maio de 2022 e abril de 2023. A medida abrange contratos de, aproximadamente, oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.

O reajuste foi o maior da série histórica iniciada em 2000, quando entrou em vigor o modelo atual de reajuste. Até então, o percentual mais elevado havia sido de 13,57% em 2016.

Ao todo, há 49,1 milhões de beneficiários com planos de assistência médica no país, de acordo com dados divulgados pela ANS, referentes a março de 2022.

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