Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari

Eduardo Paes e Ceciliano não querem Freixo à frente de campanha de Lula no RJ

Lula teve 40,68% dos votos no RJ, enquanto Bolsonaro teve 50,9%; Ceciliano e Paes temem que Freixo diminua votos do petista

atualizado 03/10/2022 15:34

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o presidente da Assembleia do estado, André Ceciliano (PT), não querem que Marcelo Freixo comande a campanha de Lula no Rio de Janeiro para o segundo turno.

Ceciliano, que foi candidato do PT ao Senado, considera, assim como o prefeito carioca, que Freixo pode encolher ainda mais a votação do petista no estado, por ser um política excessivamente identificado com a esquerda. Lula teve 40,68% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro teve 51,09%.

Derrotado pelo governador Cláudio Castro com uma diferença de 21 pontos percentuais, Freixo, pela análise de Paes e Ceciliano, não amplia o tanto de que Lula precisa. E, por isso, a campanha deve ser comandada por nomes que consigam essa articulação ampla.

A posição dos dois vai contra o que defendeu o presidente do PT do Rio de Janeiro. Em fala à imprensa neste domingo (2/10), João Maurício disse que Freixo seria o líder da campanha de Lula no estado. Nesta segunda-feira (3/10), contudo, João Maurício disse que a campanha não terá um coordenador específico, mas será coordenada por diversas frentes.

O PT irá procurar o candidato do PDT Rodrigo Neves, que ficou em terceiro lugar na disputa pelo governo, e os líderes do PSDB e Cidadania.

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