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Delator e irmão de braço direito de Cabral pede suspeição de Bretas

José Antônio Fichtner diz que juiz foi parcial e se aliou com procuradores

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1 de 1 17198869-589290 - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O advogado José Antônio Fichtner pediu à Justiça a suspeição de Marcelo Bretas, juiz da Lava Jato fluminense, em processos que envolvem o advogado ou parentes. O advogado é irmão de Regis Fichtner, que foi secretário da Casa Civil do governo de Sérgio Cabral.

No pedido, feito à 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, o advogado afirma que o juiz foi parcial e se aliou com procuradores da força-tarefa, e que há uma “suspeição geral em relação a algumas das atividades desenvolvidas pelo consórcio”.

Para isso, menciona a quebra de sigilo de seu escritório em 2017 e diz que não teve chance de defesa. O advogado diz ter sido vítima de tortura e que “se viu violado em sua casa e no seu escritório, perdeu seus documentos, sua privacidade, seus ex-sócios, alguns amigos”.

Também acusa Bretas de fazer um circo público em decisões, visando uma vaga de ministro no STF.

“A completa falta de imparcialidade de V. Exa., talvez tisnada pela vontade publicamente manifestada de assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal, no rastro de condenações espalhafatosas e tendentes a dar sangue ao circo público, retirou qualquer possibilidade da sua permanência como magistrado da causa, quiçá como juiz”, disse o advogado.

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