metropoles.com

Com saída de pastor Milton Ribeiro do MEC, inquérito deve deixar a PGR

Ministro da Educação, Milton Ribeiro deve pedir licença do cargo em meio a suspeitas; inquérito foi autorizado na quinta-feira (24/3)

atualizado

Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministro da Educação Milton Ribeiro. Ele tem cabelos brancos ao lado da cabeça e usa óculos - Metrópoles

A provável licença do pastor Milton Ribeiro do comando do Ministério da Educação deve fazer com que saia da PGR o inquérito que apura se Ribeiro e outros pastores integraram um gabinete paralelo com pedidos de propina na pasta. A investigação foi solicitada pela PGR na última quarta-feira (23/3) e autorizada pelo STF na quinta-feira (24/3).

Como Milton Ribeiro perderá o foro privilegiado com a saída do ministério de Jair Bolsonaro, a investigação deve descer de instância, segundo interlocutores da PGR. A tendência é que a apuração seja transferida para o MPF no Distrito Federal, junto à Justiça Federal.

Próximos a Milton Ribeiro, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura também são alvos da PGR, suspeitos de pedir propina para destravar acesso a recursos do ministério. Segundo prefeitos, os pedidos ilegais incluiriam compra de Bíblias e até entrega de ouro.

Neste fim de semana, o ministro discutiu com Bolsonaro sua licença da pasta, para tentar se defender das acusações de participação em propina. Nesse cenário, o número dois do ministério, Victor Godoy, deve assumir o MEC interinamente.

Publicidade do parceiro Metrópoles 1
Publicidade do parceiro Metrópoles 2
Publicidade do parceiro Metrópoles 3
Publicidade do parceiro Metrópoles 4
Publicidade do parceiro Metrópoles 5
0

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.






Quais assuntos você deseja receber?