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As negociações entre PT e PSB e o fator Lula

Jogo de xadrez em São Paulo envolve a popularidade do ex-presidente em estados-chave para o PSB no Nordeste

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Reunião entre Lula, Alckmin, Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira para oficializar a chapa presidencial Lula e Alckmin- Metrópoles
1 de 1 Reunião entre Lula, Alckmin, Gleisi Hoffmann e Carlos Siqueira para oficializar a chapa presidencial Lula e Alckmin- Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Uma sutileza vem permeando as conversas entre PT e PSB sobre alianças regionais. Embora o partido de Lula já tenha dito que apoiará os pessebistas em alguns estados, como Pernambuco e Maranhão, ainda não está claro o papel que o ex-presidente, muito popular no Nordeste, terá nessas campanhas.

E é nisso que o PT aposta para conseguir o apoio de Márcio França a Fernando Haddad na disputa pelo governo de São Paulo. Nas negociações, petistas dizem que, se o pessebista recuar da intenção de disputar o Bandeirantes, Lula vai mergulhar nas campanhas de Danilo Cabral e Carlos Brandão, candidatos do PSB em Pernambuco e Maranhão.

Ou seja: uma coisa é o PSB ter o PT apoiando institucionalmente os seus candidatos, outra é ter o empenho pessoal do ex-presidente nesses estados.

Isso porque tanto em Pernambuco quanto no Maranhão os principais adversários dos pessebistas são ligados à esquerda e têm bom diálogo com Lula: Marília Arraes, do Solidariedade, e Weverton Rocha, do PDT.

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