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Antes de deixar PSDB, Alckmin disse que sentia ter sido expulso

Geraldo Alckmin almoçou com um aliado e fez críticas a João Doria antes de ir à sede do partido entregar a ficha de desfiliação do PSDB 

atualizado

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Daniel Teixeira/agência estado
DNT 27-11-2017 SAO PAULO - SP / POLITICA OE / GERALDO ALCKMIN PRESIDENCIA PSDB - Governador de Sao Paulo Geraldo Alckmin no Palacio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Senador Tasso Jereissati (CE) e governador de Goias Marconi Perillo desistiram de concorrer a presidencia nacional do PSDB o nome de Alckmin se torna consenso no partido para assumir a legenda - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO
1 de 1 DNT 27-11-2017 SAO PAULO - SP / POLITICA OE / GERALDO ALCKMIN PRESIDENCIA PSDB - Governador de Sao Paulo Geraldo Alckmin no Palacio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Senador Tasso Jereissati (CE) e governador de Goias Marconi Perillo desistiram de concorrer a presidencia nacional do PSDB o nome de Alckmin se torna consenso no partido para assumir a legenda - FOTO DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO - Foto: Daniel Teixeira/agência estado

O ex-governador Geraldo Alckmin não quis que ninguém presenciasse o momento em que ele pediu a desfiliação do PSDB. Alckmin chamou o ex-deputado Pedro Tobias para um almoço nesta quarta-feira (15/12), mas não contou ao amigo qual era o motivo do convite. Tobias foi o encarregado de deixar a ficha de desfiliação do ex-governador com uma secretária que trabalhava na sede do PSDB em São Paulo. Alckmin nem saiu do carro.

“Ele estava triste e disse que o sentimento era de ter sido expulso do partido onde foi fundador, onde ele ficou 33 anos e assinou a ficha de número sete”, disse Tobias.

Alckmin fez críticas a João Doria durante o almoço. O ex-governador afirmou que o PSDB não se preocupa mais com o social nem com a democracia após a ascensão de Doria.

O ex-governador disse a Tobias que não avisou nenhum aliado sobre a desfiliação. Alckmin não queria correr o risco de encontrar a imprensa em frente à sede do PSDB.

Já a decisão sobre ser vice na chapa presidencial de Lula deve ficar para 2022. “Ele disse que vai esperar um pouco para definir qual será o seu próximo partido. Vai esperar passar o Natal e o Ano Novo. Existem muitos fatores para considerar”, afirmou Tobias.

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