metropoles.com

Cinco frases de Alckmin sobre Lula que constrangerão uma futura aliança

Como adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2006 e na pré-campanha eleitoral de 2017, Alckmin não poupou ataques a Lula

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
1_image-19386662
1 de 1 1_image-19386662 - Foto: Reprodução

Cotado para ser candidato a vice de Lula em 2022, Geraldo Alckmin nem sempre teve discurso de conciliação ou foi moderado em relação ao ex-presidente petista.

Como adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2006 e na pré-campanha eleitoral de 2017, Alckmin não poupou ataques ao que pode ser seu futuro parceiro de chapa.

Em 2006, no período de campanha, Alckmin disse que, diferentemente de Lula, ele não “convivia com o crime” e acusou o ex-presidente petista de “chefe de quadrilha” em relação ao escândalo do mensalão.

“Que tempos são esses em que um procurador-geral da República denuncia uma quadrilha de 40 criminosos que tem na lista ministros, auxiliares e amigos do presidente? Que tempos são esses em que cada vez que ouvem uma notícia sobre a quadrilha dos 40, os brasileiros pensam automaticamente em silêncio: ‘e o chefe, onde está o chefe, o líder dos 40 ladrões’”, disse Alckmin em um comício em Minas Gerais, em 2006.

O ex-governador de São Paulo disse, também naquele ano, que o PT tinha associação com o PCC em São Paulo e chamou Lula de “fujão” e “covarde” por não aparecer em um debate após as primeiras reportagens sobre o mensalão e por uma suposta negociação, por petistas, de um dossiê contra ele e José Serra.

“Há indícios, sim [de associação]. Basta você olhar manifestos do PCC, o que eles dizem sobre a política e coisas que se diz que eles dizem, inclusive nas gravações. Eu não diria que há provas, mas isso merece ser investigado”, instigou Alckmin.

Em 2017, quando assumiu a presidência do PSDB e era pré-candidato à presidência do Brasil nas eleições de 2018, Alckmin disse que o ex-presidente fazia um “discurso lulopetista de iludir para reinar”. O então tucano enfrentaria Lula nas eleições caso o petista não tivesse sido preso.

“Os brasileiros não são tolos e estão vacinados contra o modelo lulopetista de confundir para dividir, de iludir para reinar. Mas vejam a audácia dessa turma. Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder, ou seja, quer voltar à cena do crime. Será que os petistas merecem uma nova oportunidade? Fiquem certos de uma coisa: nós os derrotaremos nas urnas”, disse Alckmin em 2017.

Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Clique aqui.

Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

Compartilhar notícia