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A 60 dias da eleição, Ciro, Janones e Bivar piscam para Lula

Movimentos feitos por Ciro Gomes, André Janones e Luciano Bivar podem fortalecer a candidatura de Lula para uma vitória no primeiro turno

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Na foto Lula a, presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira e o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin com as mãos para cima durante convenção
1 de 1 Na foto Lula a, presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira e o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin com as mãos para cima durante convenção - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Julho chega ao fim com a aparente confluência de diferentes correntes políticas rumo à candidatura de Lula ao Palácio do Planalto. A pouco mais de 60 dias da eleição, os movimentos feitos por Ciro Gomes, terceiro colocado nas pesquisas, e pelos também pré-candidatos André Janones e Luciano Bivar indicam que o petista poderá ganhar musculatura para vencer no primeiro turno ou para chegar ao segundo com um robusto arco de alianças.

Ciro, que não costuma desperdiçar as oportunidades em que pode xingar Lula, disse nesta sexta-feira (29/7) que o petista é “uma boa pessoa” e que foi “o maior líder popular da história do Brasil”.

Janones, do Avante, escreveu no Twitter que aceita conversar com Lula sobre a retirada da candidatura, assim como Bivar, do União Brasil. As negociações com o PT apontam para a desistência do deputado pernambucano da corrida ao Planalto.

A última pesquisa Datafolha mostrou um cenário estagnado, com Lula marcando 47% das intenções de voto, contra 29% de Bolsonaro. A ciência política sugere que mudanças mais bruscas devem ocorrer no fim de agosto ou no começo de setembro, quando a população estiver bem mais interessada na disputa presidencial.

Se Lula conseguir diminuir o número de candidatos da combalida terceira via, poderá atrair eleitores de centro que depositariam um voto de confiança no projeto do petista, a fim de se livrar de Bolsonaro. Ciro assegura que ficará na disputa, mas corre o risco de desidratar na reta final da campanha, caso os eleitores pedetistas percebam que o voto útil em Lula levaria a uma vitória no primeiro turno.

Lula considera importante liquidar a fatura antes do segundo turno porque conseguiria conter a sanha golpista de Bolsonaro e enfraquecer os ataques às urnas eletrônicas. O presidente não teria como apontar fraude em um pleito que elegeu deputados, senadores e governadores aliados ao bolsonarismo.

Afunilar a disputa a ponto de transformar o primeiro turno numa disputa bipartidária é o melhor caminho para Lula se aproximar do objetivo.

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