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Relatório da intervenção: Cappelli diz que ex-comandante da PMDF perdeu o controle no dia 8/1

Cappelli reconheceu que o comandante chegou a ir à campo para atuar contra os vândalos, mas afirmou que tropas não o obedeceram

atualizado

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Wey Alves/Especial Metrópoles
Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal, dá coletiva de imprensa junto à autoridades e chefes de segurança do DF sobre manifestação bolsonarista programada para hoje. Ele aparece sentado, de lado, segurando microfone na mesa - Metrópoles
1 de 1 Ricardo Cappelli, interventor federal na segurança do Distrito Federal, dá coletiva de imprensa junto à autoridades e chefes de segurança do DF sobre manifestação bolsonarista programada para hoje. Ele aparece sentado, de lado, segurando microfone na mesa - Metrópoles - Foto: Wey Alves/Especial Metrópoles

O interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli, disse que o então comandante-geral da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira, “perdeu a capacidade de comando das tropas ao longo do dia 8 de janeiro”.

A afirmação foi feita durante apresentação do relatório da intervenção nesta sexta-feira (27/1). O coronel está preso por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no âmbito da investigação de eventual omissão ou conivência da chefia da PMDF durante a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

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Fábio Augusto Vieira foi pessoalmente atuar contra os extremistas, mas não foi respeitado pelos subordinados. “Fez apelos que foram ignorados e que não foram atendidos”, ressaltou Cappelli.

“Na hora que a polícia é politizada pelo Poder Público, quem assume o comando tem sua capacidade de comando seriamente atingida. Então, aqui não vai nenhum julgamento. Aqui é registro de fato.”

Para o interventor, o comandante atuou individualmente. “Há inquérito no STF, apuração na Corregedoria da Polícia Militar que vai apurar a conduta não só do comandante, mas também do subcomandante nessa questão”, afirmou.

Depoimento

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-comandante-geral afirmou que o Exército Brasileiro impediu a ação dos PMs para conter os extremistas durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Segundo o coronel, o Exército, a todo momento, “discordou da operação”.

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