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Interventor sobre acampamento no QG do Exército: “Minicidade golpista”

No 19º dia de intervenção federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli apresentou relatório sobre atos golpistas

atualizado

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Ricardo Cappelli, interventor federal da Segurança do Distrito Federal, fala sobre relatórios de atos terroristas na Esplanada em coletiva de imprensa. Ele segura microfone, sentado à mesa - Metrópoles
1 de 1 Ricardo Cappelli, interventor federal da Segurança do Distrito Federal, fala sobre relatórios de atos terroristas na Esplanada em coletiva de imprensa. Ele segura microfone, sentado à mesa - Metrópoles - Foto: null

O interventor federal na segurança pública do DF, Ricardo Cappelli (foto em destaque), disse que o acampamento montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, após as eleições de 2022, foi o centro de todos os atos antidemocráticos ocorridos na capital da República desde 12 de dezembro.

“Todas as ocorrências e os atos de vandalismo que ocorreram na capital federal tiveram sua organização, seu planejamento e seu ponto de apoio no acampamento, que virou um centro de construção de planos contra a democracia brasileira”, disse Cappelli.

Cappelli apresenta, nesta sexta-feira (27/1), o relatório sobre a invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e das dependências do Supremo Tribunal Federal (STF), no último dia 8 de janeiro.

Assista ao vivo:

O interventor afirmou que foram registradas 73 ocorrências policiais no acampamento, como roubos e furtos.

“Foi ambiente onde circularam criminosos. Isso é comprovado pelas ocorrências policiais. E todos os eventos (do dia 12 de dezembro, da diplomação, a tentativa de explosão de bomba, de bloqueio do aeroporto) passam, de uma forma ou de outra, pelo acampamento. Um acampamento criminoso, que perturbou a ordem pública do Distrito Federal durante os pouco mais de dois meses. Ali tinha toda uma estrutura montada em uma verdadeira minicidade golpista, terrorista, montada em frente ao QG do Exército”, disse.

Segundo Cappelli, um relatório da Secretaria de Segurança Pública do DF, emitido no dia 6 de janeiro, disse que a manifestação convocada como “tomada do poder” previa ameaça concreta de invasão aos prédios públicos.

No dia dos atos terroristas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou intervenção federal sobre a área de segurança distrital até o dia 31 de janeiro, próxima terça-feira. Após esse prazo, o setor volta a ficar sob responsabilidade do Governo do DF, que já escolheu Sandro Avelar como novo secretário de Segurança Pública do DF.

Batalhão de Choque durante confronto manifestantes no Congresso Nacional:

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