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Lembra do casal do barulho? Justiça tenta penhorar R$ 75 mil de ex-moradores polêmicos do Lago Sul

Rodrigo Damião Rodrigues Silva e Cristiane Machado dos Santos foram condenados a indenizar dono da mansão na QL 18

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
casal em frente a mansão segurando ganso
1 de 1 casal em frente a mansão segurando ganso - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

Em 2020, a história de um casal do barulho que dava festas de arromba em uma mansão do Lago Sul, aparentemente sem dono, despertou a curiosidade dos vizinhos e da polícia. Ficou comprovado judicialmente que a casa tinha, sim, proprietário, e os locatários a alugaram com uma pessoa que nada tinha a ver com a residência.

Passados quase três anos, agora a Justiça tenta penhorar R$ 75 mil em bens para que o casal do barulho indenize o proprietário da mansão alugada irregularmente na QL 18 do bairro mais nobre de Brasília. 

Veja fotos do casal feitas à época que residiu na mansão:

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Rodrigo Damião Rodrigues Silva e Cristiane Machado dos Santos foram condenados pela 18ª Vara Cível de Brasília a pagar indenização pela utilização da mansão no período de 21 de setembro de 2020 – data da primeira citação dos réus no processo judicial – até a desocupação do imóvel, em 19 de novembro de 2020.

Em fevereiro de 2021, a juíza Natacha Naves Cocota entendeu que Ricardo Lima Rodrigues da Cunha é o proprietário do imóvel, obtido por herança. Documentos apresentados no processo comprovam que a residência foi transferida para o falecido pai dele, o ex-presidente da Hípica de Brasília Orlando Rodrigues da Cunha Filho.

A indenização deve ser de 0,5% do valor do imóvel, com correção monetária e juros de mora de 1%. A decisão de 1ª instância foi confirmada posteriormente, pela 7ª Turma Cível, em 10 de dezembro de 2021. Mas a cobrança começou a ser feita somente em 2023.

No último dia 14 de fevereiro, a juíza Tatiana Dias da Silva Medina, da 18ª Vara Cível de Brasília, confirmou que o casal deve ao proprietário da mansão R$ 75.815,08, mais correção monetária e juros de 1% ao mês.

Em 21 de março, Medina intimou os réus a pagarem voluntariamente o valor, no prazo de 15 dias, sem multa de 10% e honorários advocatícios de 10%. A dívida, contudo, não foi quitada.

Diante do não pagamento da indenização, no último dia 10 de maio, a juíza determinou a penhora de bens do casal. Medina informou que encontrou veículos em nome dos réus, mas estão em gravame por alienação fiduciária, decorrente de financiamento.

Neste caso, a penhora só poderá ser feita após o dono da mansão consultar o Departamento de Trânsito (Detran) para verificar se o carro já foi quitado ou conferir, junto ao banco, quantas parcelas já foram pagas e quantas ainda faltam. De qualquer forma, a alienação judicial e transferência do bem somente ocorrerá com a quitação do contrato bancário, de acordo com a decisão da juíza.

Confira, na íntegra, a última decisão do caso:

Decisão sobre penhora de be… by Isadora Teixeira

Na Europa

Enquanto a dívida referente à mansão do Lago Sul alugada irregularmente não é paga, o casal curte a vida. A coluna Na Mira, do Metrópoles, mostrou que Rodrigo e Cristiane estiveram por pelo menos três meses em Londres no fim do ano passado.

O homem é procurado pela Justiça do Distrito Federal após ser denunciado 52 vezes pelo Ministério Público da capital (MPDFT) por estelionato.

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Outro lado

A coluna não conseguiu contato com o casal ou o advogado. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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