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Despacho de Bolsonaro confirma que Anderson Torres não estava de férias no dia da invasão

Um despacho do presidente Jair Bolsonaro do dia 27 de dezembro confirma que as férias de Anderson Torres começariam no dia 9 de janeiro

atualizado

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Gustavo Moreno/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro conversa com o ministro da justiça Anderson Torres, durante lançamento do novo documento no Palácio do Planalto
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro conversa com o ministro da justiça Anderson Torres, durante lançamento do novo documento no Palácio do Planalto - Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles

Um despacho de Jair Bolsonaro (PL) do dia 27 de dezembro de 2022 confirma que Anderson Torres só tiraria férias a partir do dia 9 de janeiro de 2023. Ou seja, Anderson Torres não estava de férias no dia da invasão e depredação ao Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

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Anderson Torres é delegado da Polícia Federal e atuava como ministro da Justiça e Segurança Pública quando marcou as férias de 12 dias, referentes a 2022, que seriam gozadas entre 9 e 20 de janeiro de 2023.

Em dezembro, ele também tirou férias, mas referentes ao ano de 2021, que acabaram no dia 31.

Quando foi cedido ao Governo do DF para assumir o cargo de secretário de Segurança Pública, as férias do início de 2023 já estavam marcadas e foram comunicadas ao novo órgão de lotação.

O presidente da República, que à época era Jair Bolsonaro, autorizou as férias referentes a 2022. O despacho consta na página 2, da seção 2, da edição do dia 28 de dezembro de 2022 do Diário Oficial da União (DOU).

O documento de um parágrafo informa: “Exposição de motivos nº 282, de 21 de dezembro de 2022. Férias do ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública, nos períodos de 9 a 20 de janeiro de 2023 e 31 de dezembro de 2023 a 17 de janeiro de 2024. Autorizo. 27 de dezembro de 2022”.

Veja a publicação:

Imagem de publicação no Diário Oficial da União
Férias de Anderson Torres referentes a 2022 só começariam em

Anderson Torres viajou com a família para Orlando, nos Estados Unidos, em 7 de janeiro. No dia seguinte, bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão de Anderson Torres após os atos terroristas, em Brasília. A decisão foi confirmada pelo plenário, por maioria dos votos dos ministros do Supremo.

Anderson Torres ainda permanece nos Estados Unidos. Há expectativa de que retorne ao Brasil em breve.

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