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Após crítica a banheiro sem gênero, deputado diz: “Transfobia é crime”

O deputado Rodrigo Delmasso pediu o fim do banheiro sem gênero no Adolescentro. Fábio Felix retrucou e solicitou a manutenção do espaço

atualizado

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Fotografia colorida de um cartaz que identifica banheiro
1 de 1 Fotografia colorida de um cartaz que identifica banheiro - Foto: Reprodução

Um banheiro sem gênero no Adolescentro, unidade referência em tratamento de saúde mental para adolescentes e que tem serviço especializado para transexuais, em Brasília, gerou polêmica envolvendo dois deputados distritais.

Deputado critica banheiro sem gênero em unidade de saúde para jovens

Enquanto Rodrigo Delmasso (Republicanos), da bancada evangélica, pediu à Secretaria de Saúde o fim do banheiro sem gênero na unidade, Fábio Felix (PSol) foi no sentido contrário e solicitou a manutenção do espaço.

Delmasso disse que recebeu denúncia de pais informando que meninas são obrigadas a compartilhar banheiros com homens. A Secretaria de Saúde, contudo, informou que isso não é verdade. A pasta afirmou que o Adolescentro tem banheiro coletivo masculino, banheiro coletivo feminino e banheiro sem gênero, que é individual – ou seja, só uma pessoa pode usar por vez.

No ofício destinado à Secretaria de Saúde após a manifestação de Delmasso, Fábio Felix pontuou que transfobia é crime. “Logo, é recomendável que a secretaria não tome qualquer atitude que tenha o objetivo ou resulte em discriminação contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou identidade de gênero”, alegou.

Segundo o deputado do PSol, a identificação de banheiros como sem gênero é uma ação adotada internacionalmente para garantir o bem-estar das pessoas transexuais, travestis, intersex, e toda e qualquer uma que não se identifique como homem ou como mulher. “Tal ação, especialmente em um órgão público, visa à inclusão de todas as pessoas e ao enfrentamento a todas as formas de discriminação”, ressaltou.

Fábio Felix, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pediu que a Secretaria de Saúde envie ao colegiado esclarecimentos sobre o caso, no prazo de 30 dias.

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