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Jornalista acusa diretor da Record de assédio. Veja detalhes do B.O!

O repórter Elian Matte registrou um boletim contra Márcio Santos, diretor do setor de RH da emissora

atualizado

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O diretor de Recursos Humanos da Record, Márcio Santos - Metrópoles
1 de 1 O diretor de Recursos Humanos da Record, Márcio Santos - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jornalista Elian Matte registrou um boletim de ocorrência contra o diretor do setor de RH da Record TV, Márcio Santos. O rapaz afirma ter sido vítima de assédio sexual por parte do profissional. O documento é datado de 14 de novembro deste ano.

No B.O obtido pela coluna, Elian relatou que vem sofrendo com a situação desde o ano passado.

“Sou roteirista do programa do Cabrini e, desde o ano passado, venho sendo alvo de assédio sexual por arte do diretor de RH da Record, Márcio Santos. São pedidos insistentes para sair e apesar das minhas negativas, continuou com conversas no WhatsApp onde pergunta o tamanho do meu órgão genital, onde diz que tem ciúmes doentio por mim e que precisa de ajuda médica”, dizia um trecho do boletim.

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O jornalista chegou a contar que, com medo de ser demitido da empresa, cedeu ao diretor por um período. No entanto, a situação teria piorado quando Márcio passou a usar a estrutura da Record para monitorar o que Elian Matte fazia por lá.

“Com medo de ser demitido (até pelo cargo que ele ocupa), eu até cedi por um período, tinha medo de cortá-lo e ser dispensado. Mas tudo piorou quando começou a usar a estrutura da TV para me monitorar. Pelas câmeras de segurança da redação, aproximava a câmera no volume da minha calça e perguntava se eu estava de ‘pau duro’. Fez isso por diversas vezes”, declarou.

Ainda no boletim de ocorrência, Elian Matte relatou que Márcio pediu que ele chegasse perto de seu carro no estacionamento pois o sequestraria. “Reclamou que eu não retribuía pornografias, que eu só enrolava, pois não topava sair com ele. Em uma das mensagens pediu para que eu não chegasse perto do carro dele no estacionamento, pois me sequestraria”, falou.

O jornalista da Record TV também explicou que pediu ajuda médica a uma clínica do Grupo Record e foi diagnosticado com burnout. No entanto, teve o atestado alterado após a médica ser ameaçada pelo setor de RH.

“Tive crises fortes de burnout, procurei ajuda com a médica da Hadassah (clínica do Grupo Record). Ela me afastou, me diagnosticou com burnout, emitiu um atestado com o CID da doença. Uma semana depois, a médica me envia mensagens dizendo que foi ameaçada pela direção e precisa me enviar um novo atestado modificado, pois era proibido o diagnóstico de burnout. Estou com os atestados alterados. Houve quebra de sigilo médico, alguém do RH ameaçou a médica”.

A coluna Fábia Oliveira procurou a Record TV, que não se pronunciou até o fechamento da nota.

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