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Em vez de remédio para azia, experimente outra opção

Mudanças no estilo de vida podem minimizar os sintomas e, até mesmo, curar os danos já causados

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Muitas pessoas preferem tomar medicamentos a mudar seus hábitos para controlar uma enfermidade persistente. No entanto, cada remédio apresenta efeitos colaterais — alguns, inclusive, chegam a ser piores que a própria doença. Drogas consideradas seguras, quando comercializadas pela primeira vez, podem revelar-se perigosas.

Os chamados inibidores da bomba de prótons, ou IBP, são usados por milhões de pessoas em todo o mundo para combater um mal cada vez mais comum: o refluxo gastroesofágico, comumente conhecido como azia ou indigestão.

Esses medicamentos estão ligados a um número crescente de complicações: desde deficiências de nutrientes, dores articulares e infecções até fraturas ósseas, ataques cardíacos e demência. Embora ainda faltem evidências definitivas para a maioria dos riscos identificados, as pessoas que sofrem de refluxo ácido seriam mais prudentes se considerassem mudanças no estilo de vida. Isso pode minimizar os sintomas e, até mesmo, curar os danos já causados.

O refluxo gastroesofágico (DRGE) é doença grave. Pode – e deve – ser tratada para evitar sintomas e consequências potencialmente fatais. O “banho” repetido dos tecidos moles do esôfago com o corrosivo ácido estomacal pode prejudicá-los seriamente e até causar câncer.

Ao contrário do que muitos acreditam, a azia é apenas um dos muitos sintomas de DRGE. Não reconhecer os outros pode resultar em refluxo não-tratado prejudicial. Além da indigestão, a DRGE causa tosse seca persistente, dor, irritação e sensação de nódulo na garganta, rouquidão, arrotos ou soluços, inchaço e dificuldade de engolir.

Uma pessoa com sobrepeso, especialmente quando concentrado na região abdominal, tem quase o dobro da probabilidade de ter DRGE que um indivíduo saudável. Emagrecer é uma das melhores maneiras de encontrar alívio sem depender de medicação.

‘Deixar de fumar, limitar o consumo de álcool e evitar bebidas carbonatadas também são importantes medidas de proteção. Esses hábitos podem relaxar o esfíncter esofágico superior e causar sintomas de refluxo como rouquidão, gotejamento pós-nasal e falta de ar por irritar boca, laringe e traqueia,” relatou o Dr. Aviv, autor do livro “The Acid Watcher Diet”. Na obra, ele explica como diversos sintomas de refluxo gastroesofágico surgem e oferece um programa de cura e prevenção.

Hábitos alimentares
Comer em exagero, deitar-se antes da digestão completa e fazer exercício logo após a ingestão também pode desencadear sintomas. Geralmente, as pessoas que sofrem de refluxo são aconselhadas a consumir cinco ou seis pequenas refeições por dia no lugar de uma ou duas grandes.

Enquanto alguns alimentos comuns – como cebola crua, alho, suco cítrico, café e chocolate –podem causar refluxo na maioria das pessoas com DRGE, o Dr. Aviv e outros médicos enfatizam que cada indivíduo é diferente e a melhor maneira de identificar as comidas e bebidas “provocadoras” é por meio de tentativa e erro.

Especialistas sugerem a manutenção de um diário para registrar detalhes da alimentação e dos sintomas. Na dieta de 28 dias elaborada pelo Dr. Aviv, alimentos ricos em gordura e bebidas ácidas devem ser evitados, dando preferência aos nutrimentos naturais, especialmente às proteínas magras, como carne branca, clara de ovos, produtos lácteos sem gordura, feijão (combinado com grãos integrais) e frutas e vegetais não ácidos.

Alimentos ricos em fibra são muito úteis porque aumentam a digestão, reduzindo a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior. Podem ajudar também na perda e na manutenção de peso, entre outros benefícios. Algumas fontes são: brócolis, cenouras, beterrabas, vegetais de folhas verdes, maçãs, amoras, bananas, abacates, peras, amêndoas, nozes, lentilhas, grão de bico e feijão de lima.

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