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Jojo é vítima de gordofobia em A Fazenda. Influencer rebate comentários

Nas redes sociais, diversas pessoas criticaram os participantes por falarem sobre o corpo de Jojo

atualizado

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Reprodução
Jojo Todynho
1 de 1 Jojo Todynho - Foto: Reprodução

Jojo Todynho foi vítima de comentários gordofóbicos feitos por Cartolouco, Juliano Ceglia e Biel, em A Fazenda, na manhã desta quinta-feira (10/9). Nas redes sociais, diversas pessoas criticaram os participantes por falarem sobre o corpo da cantora. A coluna conversou com a influenciadora Alexandra Gurgel que afirmou: “Ninguém está preocupado com a saúde dela. Eles estão incomodados com a imagem dela”.

Tudo começou quando Cartolouco elogiou a beleza das peoas do reality rural. “Tem umas minas muito bonitas aqui, muito bem cuidadas.” Em seguida, ele fala sobre Jojo. “Eu não acho que ela deveria fazer uma bariátrica. Não é perigoso? Mas naturalmente não dá?”, pergunta. Juliano responde: “Tem que tomar um remedinho para ajudar o metabolismo a andar”. E Biel comenta: “Chega numa situação que é quase irreversível”.

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“A Jojo é a única gorda da Fazenda. Uma mulher preta retinta e gorda, totalmente fora do padrão. O jeito como o Cartolouco começa o papo diz que, para ele, uma mulher preta e gorda não é uma mulher bonita e nem bem-cuidada. Não são pessoas que não tem nada a ver com isso falando em rede nacional sobre o corpo dela que tem que avaliar”, diz Alexandra.

A influencer luta pelo Movimento Corpo Livre em seu perfil Instagram, @alexandrismos, que conta com 918 mil seguidores. “É um incômodo, porque, na verdade, ninguém está preocupado com a saúde dela. Eles estão incomodados com a imagem dela. Uma mulher livre, divertida, que não precisa passar maquiagem o tempo inteiro, que fala o que pensa. Isso amedronta os homens. Esse comentário parece inofensivo, mas não é”.

Alexandra destaca também que não é preciso atacar os homens para defender Jojo. “As pessoas estão falando que os homens são horríveis. Isso também é problemático porque aí a gente não avança. O ideal é não falar sobre o corpo dos outros. O ideal é criticar e problematizar o que foi falado para que a gente consiga avançar para que o preconceito acabe. Se não, a gente fica no ciclo do preconceito, repetindo as mesmas atitudes”.

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