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“Quarentena no DF não pode ser eterna”, diz Associação dos Shoppings

Presidente da Abrasce, Glauco Humai afirmou que decisão da Justiça Federal “não atende nem pelo prazo e nem pela isonomia dos setores”

atualizado

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O presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, criticou na tarde desta sexta-feira (15/05) a decisão da juíza Kátia Balbino de Carvalho, da 3ª Vara Federal Cívil do DF, que libera o funcionamento do comércio de acordo com uma escala estabelecida por ela.

Pela determinação, os centros comerciais poderão retomar o funcionamento após 15 dias a contar da próxima segunda-feira (18/05). 

“Sem querer entrar em polêmica alguma, eu acho que o Poder Executivo local está mais muito embasado com informações técnicas e de especialistas do que o próprio Judiciário. Acho estranho a Justiça entrar nesse debate, mesmo porque as determinações tomadas pelo governador Ibaneis Rocha [MDB] têm sido elogiadas em todo o país. Fiquei surpreso com essa decisão e não acho que ela seja satisfatória”, disse o representante do setor ao concordar com o recurso impetrado pelo titular do Palácio do Buriti em instâncias superiores.

Segundo Humai, a decisão monocrática da magistrada “não atende nem pelo prazo e nem pela isonomia dos setores”. “Na minha opinião, a decisão passa uma mensagem equivocada para a população de que os shoppings são menos seguros do que o comércio de rua, o que não é uma verdade”, disse.

Protocolos de segurança

O presidente da Abrasce afirmou que os shoppings do DF estão trabalhando com um protocolo desenvolvido pelo setor e que já está sendo usado por 53 municípios brasileiros que já retomaram, de forma segura, as atividades comerciais. “Temos segurança de que podemos operar de maneira gradual, de forma com que consigamos colocar a saúde andando junto com a economia, por meio de medidas de segurança na nossa atuação”, emendou.

Para o líder nacional do segmento, a quarentena foi necessária para que houvesse uma conscientização coletiva dos perigos do novo coronavírus.

“Esse período foi muito importante para todos. Importante para que o poder público pudesse achatar a curva de contaminações e também para preparar o sistema público de saúde, foi importante para os empresários se preparassem também para as medidas de segurança, incluindo os colaboradores, assim como para que os clientes se conscientizassem sobre uma nova postura, o que inclui o uso de equipamentos de segurança por todos. A quarentena é importante, mas não pode ser eterna”, disse.

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