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Bolsonaro apaga vídeo em que ele seria um leão e o STF, uma hiena

Conteúdo foi compartilhado na conta do presidente no Twitter. PSL e ONU também estão no grupo de animais que intimidam o “rei da selva”

atualizado

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Reprodução/Twitter
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1 de 1 Twitter-Bolsonaro-leão - Foto: Reprodução/Twitter

O vídeo publicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em que ele é representado por um leão e hienas levam nomes de “opositores” foi apagado de sua conta no Twitter. A postagem foi feita cerca de duas horas antes, na tarde desta segunda-feira (28/10/2019). Entre as legendas para os animais que tentam intimidar o “rei da selva”, estão os logotipos do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio partido ao qual o presidente é filiado, o PSL

A primeira hiena a aparecer na gravação representa o PT. Também estão no grupo das hienas a Organização das Nações Unidas (ONU), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e veículos de comunicação, assim como sindicatos e outros movimentos políticos – do MST ao MBL. Até mesmo os “isentões” ganharam espaço na crítica.

Perto do fim do vídeo, outro leão representando o “conservador patriota” chega para dar apoio ao animal da mesma espécie, que está cercado pelos animais menores. Uma legenda com os seguintes dizeres é incluída na produção: “Vamos apoiar o nosso presidente até o fim! E não atacá-lo! Já tem oposição para fazer isso”.

Não houve nenhuma justificativa para a retirada do conteúdo do ar. Em um primeiro momento, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto negou a autoria do vídeo e, depois que ele foi deletado, disse que não comentaria o assunto. 

Embora a conta pessoal seja de responsabilidade do próprio Bolsonaro, seu filho Carlos — vereador pelo PSC no Rio de Janeiro — admitiu, no dia 17 de outubro, ter feito uma publicação na rede social do pai sem autorização e se desculpou, também pelo Twitter. Na ocasião, a publicação confirmava uma posição a favor da prisão após condenação em segunda instância em dia de julgamento da questão no STF.  

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